top of page

Conflitos e pobreza impulsionam avanço da cólera e agravam crises humanitárias

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a cólera continua se espalhando globalmente, impulsionada por conflitos armados e pela pobreza. Até agora, em 2025, a doença já provocou mais de 4.300 mortes em 31 países, embora os números devam estar subestimados. O Sudão é um dos mais afetados, com mais de 1.000 óbitos desde janeiro, e registra crescimento preocupante de casos na região de Darfur e no vizinho Chade, onde milhões de deslocados pressionam o sistema de água e saneamento.


A ONU também destacou a crise no Afeganistão, onde mais da metade da população precisa de ajuda humanitária. Mulheres e meninas estão entre as mais vulneráveis devido às restrições impostas pelo regime talibã. Além disso, o retorno de 1,7 milhão de afegãos do Irã e do Paquistão agrava as necessidades, enquanto o plano de resposta humanitária do país segue com apenas 25% do financiamento necessário.


Na República Democrática do Congo, a insegurança aumentou no território de Djugu, na província de Ituri. Confrontos entre grupos armados e o exército congolês deixaram quase 50 civis mortos no último mês, forçando o deslocamento de mais de 80 mil pessoas. Ataques contra abrigos de deslocados internos e a destruição de unidades de saúde prejudicaram o acesso a serviços básicos, afetando cerca de 250 mil pessoas.


As Nações Unidas reforçaram que o acesso humanitário precisa ser garantido e que os civis devem ser protegidos em conformidade com o direito internacional.


República Democrática do Congo vive segundo maior surto de ebola - arquivo
República Democrática do Congo vive segundo maior surto de ebola - arquivo

LEIA ON-LINE GRATUITAMENTE OU ADQUIRA UMA DAS VERSÕES DA EDITORA CLANDESTINO.

Todos os arquivos estão disponíveis gratuitamente, porém, ao adquirir um de nossos arquivos, você contribui para a expansão de nosso trabalho clandestino.

em tempos de

guerra, APOIE a

contra-informação 

Fortaleça um jornalismo que não bate continência para a bandeira dos EUA

Aqui o apoio é livre, sem boletos mensais. Você contribui quando quiser, com o quanto puder — e como forma de agradecimento, enviamos um brinde CLANDESTINO digital no seu e-mail.

bottom of page