Fake news sobre Pix podem configurar crime contra a economia popular, alerta Haddad
- Clandestino
- 16 de jan.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (15) que o governo está avaliando "providências criminais" contra a disseminação de fake news relacionadas ao Pix. Durante entrevista em Brasília, Haddad destacou que as notícias falsas têm prejudicado consumidores e podem configurar crime contra a economia popular.
“Estamos discutindo medidas, incluindo ações criminais, contra aqueles que propagam essas fake news”, declarou o ministro. Ele também lamentou os golpes envolvendo a cobrança abusiva no comércio, onde consumidores que tentam pagar via Pix acabam sendo cobrados valores superiores aos de pagamentos em dinheiro.

Haddad revelou que a Advocacia-Geral da União (AGU) foi mobilizada para tomar as ações necessárias contra os responsáveis pela disseminação de mentiras. Ele agradeceu à imprensa pelo esforço em combater a desinformação e alertou que essas práticas podem estar ligadas a organizações criminosas.
“Quem está divulgando fake news está patrocinando organizações criminosas no país”, enfatizou.
Sidônio Palmeira, novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), também se posicionou contra a desinformação em torno do Pix. Após tomar posse na terça-feira (14), Sidônio classificou as fake news como "o grande mal da humanidade".
A Secom já está organizando uma campanha para informar a população de que a Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos sobre movimentações financeiras, incluindo transações via Pix.
“Não há absolutamente nenhuma mudança no Pix, e não será cobrado imposto algum. As fake news são atitudes criminosas que afetam diretamente pequenos comerciantes e consumidores”, reforçou Sidônio.
Com essa iniciativa, o governo busca conter os danos causados pela desinformação e proteger a economia popular.