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Médico do Papa revela momentos críticos da internação e dilema sobre tratamento

  • Foto do escritor: Clandestino
    Clandestino
  • 26 de mar.
  • 1 min de leitura

O médico Sergio Alfieri, responsável pelo tratamento do papa Francisco no Hospital Gemelli, em Roma, compartilhou detalhes sobre os momentos mais críticos da internação do pontífice. Em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera, nesta terça-feira (25), Alfieri revelou que a equipe médica chegou a considerar a suspensão do tratamento devido ao intenso sofrimento do líder católico.



"Precisamos decidir entre interromper os cuidados e deixá-lo partir ou insistir com todas as terapias e medicamentos disponíveis, mesmo com o risco de comprometer outros órgãos", afirmou o médico. Segundo ele, a equipe optou por prosseguir com o tratamento, decisão que se mostrou acertada.


Francisco, de 88 anos, recebeu alta no último domingo (23) após 38 dias de internação devido a uma pneumonia bilateral. O momento mais delicado ocorreu em 28 de fevereiro, quando o papa sofreu uma crise respiratória acompanhada de vômitos, o que levou a uma situação de risco de morte. "Foi assustador. A cena emocionou até aqueles que o acompanhavam de perto", relatou Alfieri.


Durante o período hospitalar, o pontífice confiou todas as decisões médicas ao seu assistente pessoal, Massimiliano Strappetti. "Ele nos disse: façam tudo o que for possível, não desistam", revelou o médico.


Agora, Francisco segue em recuperação em sua residência, a Casa de Santa Marta, no Vaticano. O tratamento inclui fisioterapia e cuidados respiratórios para restaurar plenamente a voz e a respiração. Por recomendação médica, ele não participará da audiência geral desta quarta-feira (26) e pode não comparecer à oração do Angelus no próximo domingo (30).

 
 
 

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