Palestina Planetária , um poema de Carlos Walker
- Clandestino
- 17 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
Risca o espaço para o caminhar do peregrino.
A noite o véu de luz se esgarça em vôo e encobre a nave ocre-cobre-coral de todos os povos, a terra una: Jerusalém!
As folhas se soltam dos livros
eco-sagrados se prendem nos galhos mais altos das árvores gigantes, longínquas.
A linda Palestina ferida pelo algoz feroz furando com seu olhar oblíquo, alienígena!
O império da dor em sangue e pedras as suas sombras infernais sobre seres em fuga.
E levam crianças, bichos e velhos mulheres, homens, mares e campos.
Medo e terror – gritos, ganidos.
Milhares arremessados - já não estão mais vivos.
Mas Amor, ainda a essência do Humano com o Divino qual ânfora contendo o Alfa e o Ômega irá jorrar a sua água elétrica reverberando essa música de vozes em todos e por todos os cantos mundo num selo de partitura mágica e mística!
A mais simples e pura melodia saída em halos qual livres vagalumes da boca dos corações futuristas.
Os seres que acreditam na paz de homens em pura e grande sintonia com o arco da Natureza e do Cosmos.
Ah! Minha Palestina Planetária!
Risca o espaço para o caminhar do peregrino.
A noite o véu de luz se esgarça em vôo e encobre a nave ocre-cobre-coral de todos os povos a terra una, Jerusalém!
por Carlos Walker
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