Parlamento Árabe condena renovação de ataques israelenses em Gaza e exige ação internacional

O Parlamento Árabe expressou nesta terça-feira sua mais veemente condenação aos recentes ataques aéreos e militares israelenses na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 404 civis palestinos, incluindo mulheres e crianças.

Em um comunicado, a instituição classificou as agressões contínuas a civis, a destruição de casas e a violação das normas internacionais de direitos humanos como um desrespeito flagrante ao direito internacional. O Parlamento Árabe também alertou que a escalada da violência representa um obstáculo significativo para os esforços internacionais em prol do cessar-fogo, da reconstrução da região e da criação de um Estado palestino.

O presidente do Parlamento Árabe, Mohammed Al-Yamahi, destacou que a intensificação dos ataques agravaria ainda mais a catástrofe humanitária em Gaza, onde mais de dois milhões de palestinos vivem sob constantes bombardeios e enfrentam uma grave escassez de recursos essenciais. "Esta é parte da política de fome da ocupação, que bloqueia a ajuda e destrói as infraestruturas básicas da vida cotidiana, especialmente durante o mês sagrado do Ramadã", afirmou Al-Yamahi.

Al-Yamahi também criticou a escalada como um esforço sistemático para eliminar a presença palestina na região, alertando sobre um plano de deslocamento forçado da população local e a destruição das condições mínimas de sobrevivência.

O presidente fez um apelo à comunidade internacional, ao Conselho de Segurança da ONU e a países influentes para que tomem medidas concretas, pressionando Israel a interromper os ataques e responsabilizar os culpados por crimes de guerra. Ele também solicitou a proteção imediata dos civis e a aceleração da entrada de ajuda humanitária e médica para amenizar a fome e as condições de vida desesperadoras na Faixa de Gaza.