Trump assina 'maior acordo de armas da história' dos genocídios dos EUA
- Clandestino
- há 6 dias
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Em sua primeira parada no Oriente Médio, o presidente Donald Trump formalizou nesta terça-feira (13) o que a Casa Branca descreveu como "o maior acordo de vendas de defesa da história". O pacto, assinado durante visita oficial a Riad, marca a venda de armamentos e serviços militares estadunidense à Arábia Saudita no valor estimado de US$ 142 bilhões.

O acordo, selado ao lado do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, contempla a entrega de equipamentos militares de última geração fabricados por mais de uma dezena de empresas de defesa dos EUA. Além do setor bélico, os compromissos incluem parcerias em áreas estratégicas como inteligência artificial e energia.
Em paralelo, a Casa Branca anunciou que o reino saudita se comprometeu a investir cerca de US$ 600 bilhões em múltiplos projetos conjuntos com os Estados Unidos, ampliando significativamente a presença econômica saudita no mercado estadunidense.
A visita de Trump, que se estende por quatro dias, tem como objetivo principal estreitar os laços econômicos e de segurança com os países do Golfo. Entre os compromissos, estão previstos encontros bilaterais, uma visita ao sítio histórico de Diriyah At-Turaif — reconhecido pela UNESCO — e um jantar oficial promovido em sua homenagem.
O presidente descreveu Bin Salman como "um amigo" e destacou a afinidade pessoal entre ambos, reforçando o tom amistoso das negociações. Também foi assinado um acordo de parceria estratégica mais amplo, envolvendo cooperação nas áreas de defesa, mineração e energia.
Fontes ligadas às tratativas confirmaram que Riad mantém interesse na compra dos caças F-35 da Lockheed Martin. No entanto, a venda permanece indefinida, já que os EUA tradicionalmente preservam a superioridade militar de Israel na região. Caso avance, a Arábia Saudita se tornaria apenas o segundo país do Oriente Médio com acesso à tecnologia furtiva dos F-35.
Enquanto os acordos são celebrados, cresce a pressão internacional. No Reino Unido, organizações de direitos humanos acionaram a Justiça para contestar a exportação de peças dos F-35, alegando que a aeronave tem sido usada por Israel contra civis em Gaza. Charlotte Andrews-Briscoe, da Global Legal Action Network, afirmou: “Os F-35 britânicos estão lançando bombas de toneladas sobre Gaza, descrita pelo secretário-geral da ONU como um verdadeiro campo de extermínio.”
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