União Europeia anuncia novo pacote de ajuda humanitária de €120 milhões para Gaza
- Clandestino
- 16 de jan.
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Em resposta ao genocídio em Gaza, a União Europeia anunciou nesta terça-feira um novo pacote de ajuda no valor de €120 milhões, destinado a apoiar a população palestina afetada pelos conflitos em curso na região. A decisão foi comunicada após uma série de reuniões entre o primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, e autoridades da UE em Bruxelas.
Em coletiva de imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou a importância do novo apoio, destacando que, embora o recente acordo de cessar-fogo e a libertação de detidos representem um "vislumbre de esperança", a situação humanitária em Gaza continua a ser alarmante. "A situação humanitária em Gaza continua terrível", afirmou von der Leyen.
Janez Lenarčič, comissário da UE para Gestão de Crises, também comentou sobre o pacote de ajuda, depois de uma reunião com o primeiro-ministro Mustafa. Lenarčič mencionou que foram discutidas as "imensas necessidades" em Gaza e na Cisjordânia, e que ele planeja visitar os territórios palestinos em breve para avaliar pessoalmente a situação.
Com esse novo pacote, a ajuda humanitária total da União Europeia a Gaza desde 2023 ultrapassa os 450 milhões de euros. Além disso, a UE já enviou mais de 3.800 toneladas de assistência por meio de transporte aéreo.
O novo pacote de ajuda inclui provisões para combater a insegurança alimentar e a desnutrição, apoio às unidades de saúde para manter operações e suprimentos, além de medidas para melhorar o acesso à água potável e serviços de saneamento. Também está prevista a oferta de abrigos seguros para as pessoas deslocadas, que perderam suas casas devido à recente escalada de violência.
A presidente da Comissão Europeia reafirmou o compromisso da UE em continuar a apoiar o povo palestino e destacou que o pacote de ajuda de €120 milhões para 2025 também incluirá centenas de toneladas de assistência em espécie. "A UE continuará a apoiar o povo palestino", concluiu von der Leyen.
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