o fim está mais perto do que você imagina
- Clandestino
- 23 de abr.
- 2 min de leitura
Estudo revisita projeções de colapso global feitas nos anos 1970 e conclui: o risco é real e iminente

Uma nova análise reforça os alertas feitos há mais de cinco décadas por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT): o risco de um colapso civilizacional ainda neste século permanece alarmantemente alto. O estudo original, publicado em 1972, utilizou o modelo computacional World3 para simular as interações entre crescimento populacional, produção industrial, poluição, disponibilidade de alimentos e esgotamento de recursos naturais.
Segundo as projeções da época, se o crescimento econômico continuasse a ignorar os limites ecológicos, a humanidade enfrentaria um cenário crítico antes do final do século XXI. O colapso previsto não indicava a extinção humana, mas sim o colapso das estruturas industriais e produtivas, escassez de alimentos e uma queda acentuada na qualidade de vida.
Décadas depois, a economista e diretora de sustentabilidade da KPMG, Gaya Herrington, decidiu comparar as projeções de 1972 com dados atuais. A pesquisa, publicada no Journal of Industrial Ecology, explorou quatro cenários possíveis: a continuidade dos padrões atuais de consumo e degradação (“negócios como sempre”), colapsos causados por esgotamento de recursos ou excesso de poluição, um “mundo estabilizado” com freio no crescimento populacional e econômico, e um cenário otimista de transformação tecnológica ampla.
Os resultados da análise de Herrington indicam que a trajetória atual da humanidade segue de forma preocupante as previsões mais pessimistas do relatório original. Ela ressalta, porém, que ainda há tempo para agir: “A boa notícia é que não estamos condenados. Ainda temos a oportunidade de mudar de curso, mas isso exige vontade política e mudanças estruturais profundas”, afirmou em uma publicação no LinkedIn.o fim está mais perto do que você imagina
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