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A TEORIA FREUDIANA E O MODELO FASCISTA DE PROPAGANDA - Theodor Adorno
No ensaio A Teoria Freudiana e o Modelo Fascista de Propaganda (1951), Theodor Adorno analisa como os regimes fascistas exploraram os mecanismos do inconsciente descritos por Freud para manipular as massas. Ele argumenta que a propaganda nazista não se baseava apenas na imposição de ideias, mas também na mobilização de afetos profundos, estimulando a identificação emocional entre líder e seguidores. Adorno mostra como figuras autoritárias, como Hitler, eram construídas como figuras paternas onipotentes, gerando submissão e anulando o pensamento crítico. O texto faz parte do esforço da Escola de Frankfurt para entender a ascensão do autoritarismo e permanece uma contribuição fundamental para os estudos sobre propaganda e psicologia política.