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Senhor do norte - poema de Luiz Fernando Souto

E em frente ao shoppping,

segue o cortejo,

as pessoas as ruas e os desejos,

assim posso ver,

como são pequenos os nossos infortúnios,

perante aos golpes do milênio,

deixo como testemunha,

a solidão dos desertos do Afeganistão,

deixo como verdade a decrepta eternidade do senhor capital.


Das vidas que se foram em tora bora,

até as espadas voadoras que vazaram o corpo das gêmeas;

sorriram Fausto Goeth e Menelau, 

e então veio um senhor do norte,

tal qual Fausto,

celebrar a vida e a morte

mas acena para ele o cutelo tenebroso,

E aponta o fracasso de um sistema que trás em seu ventre, o inferno tenebroso. 


Luiz Fernando Souto


“Fiz esse verso em 2004 e reflete o momento em hegemonia do império estadunidense promovia o horror inclusive fazendo autoatentado.”



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