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Irã condena bombardeios dos EUA e exige reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU

O governo iraniano condenou com veemência os ataques conduzidos pelos Estados Unidos contra três de suas instalações nucleares de uso pacífico e solicitou, por meio de sua Missão Permanente na ONU, uma reunião urgente do Conselho de Segurança para discutir o ocorrido e responsabilizar os autores da ofensiva.


Embaixador e representante permanente do Irã nas Nações Unidas, Amir Saeed Irvani
Embaixador e representante permanente do Irã nas Nações Unidas, Amir Saeed Irvani

Em carta enviada ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste domingo (22), Teerã classificou os ataques como “ações agressivas, não provocadas e deliberadamente planejadas”, realizadas em “plena coordenação” com o governo israelense. As instalações atingidas ficam nas cidades de Natanz, Fordow e Isfahan e operavam sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).


A representação iraniana denunciou ainda que os ataques foram conduzidos por dois países que, segundo o documento, têm histórico de desrespeito ao direito internacional: Israel — que não integra o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e mantém um programa atômico não declarado — e os Estados Unidos, apontado como “o único país a ter utilizado armas nucleares em conflitos”, em referência aos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial.


A missão diplomática do Irã afirmou que a ofensiva viola múltiplos dispositivos legais internacionais, incluindo o Artigo 2, parágrafo 4 da Carta das Nações Unidas, que proíbe o uso da força contra a soberania e integridade territorial de Estados membros. Além disso, ressaltou o descumprimento das resoluções 487 e 2231 do próprio Conselho de Segurança, bem como das normas da AIEA e do TNP.


“O ataque dos EUA representa uma séria ameaça à paz e à segurança regionais e globais, além de ferir gravemente a legalidade internacional”, diz a carta, que exige uma resposta imediata e contundente do Conselho de Segurança para condenar a ação e garantir que os responsáveis não permaneçam impunes.


A ofensiva norte-americana ocorreu na manhã de domingo, dias após o início de uma campanha militar israelense, em 13 de junho, que atingiu alvos civis e militares no Irã, provocando a morte de centenas de pessoas — entre elas mulheres, crianças, cientistas e comandantes militares.


O Irã reiterou seu direito à legítima defesa e declarou que “reserva todas as opções” para proteger sua soberania diante da escalada de agressões.


Fonte: HispanTV

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