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Governo Lula garante recursos para cidades atingidas por enchentes no Rio Grande do Sul

O Governo Federal mobilizou imediatamente sua estrutura de emergência para atender às vítimas das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre os dias 14 e 21 de junho, afetando 123 municípios e mais de 100 mil pessoas. Ao todo, 50 cidades acionaram o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e 20 decretaram situação de emergência.


Presidente Lula, 2025 - arquivo
Presidente Lula, 2025 - arquivo


O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, esteve no estado acompanhando a situação de perto e garantiu que os recursos para resposta e reconstrução estão assegurados, como já ocorreu em 2024. Durante o período crítico, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu 54 alertas e cerca de oito mil pessoas ficaram desalojadas. Três mortes foram confirmadas.


A Defesa Civil Nacional iniciou articulações preventivas já na semana anterior, diante das previsões de eventos climáticos extremos. Segundo Tiago Schnorr, coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres, reuniões diárias foram realizadas para coordenar ações de mitigação. O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) orientou os municípios sobre como acessar o reconhecimento federal e a ajuda humanitária.


Apesar da rápida atuação federal, parlamentares gaúchos cobraram a lentidão da prefeitura de Porto Alegre e do governo estadual. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) denunciou que obras fundamentais, prometidas após a tragédia de 2024, seguem inacabadas. “As pessoas têm todo direito de cobrar. Já passou um ano”, afirmou ao visitar áreas alagadas no bairro Sarandi.


A deputada Maria do Rosário (PT-RS) também criticou duramente o que chamou de “negligência institucional” e ironizou a frágil tentativa da prefeitura de conter alagamentos com sacos de argila. Segundo ela, o governo federal destinou R$ 111 bilhões ao estado em 2024 e R$ 6 bilhões apenas para a construção de um novo dique no Sarandi, mas grande parte dos recursos não foi aplicada.


Rosário ainda responsabilizou a linha política privatista dominante no estado, que, segundo ela, enfraquece os serviços públicos e ignora o diálogo com especialistas e a população na elaboração de estratégias de prevenção. “Mais uma vez, o povo gaúcho vive a dor e o abandono”, lamentou.

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