Juíza que anulou prisão de Evo Morales é detida na Bolívia sob acusação de prevaricação
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- 6 de mai.
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A magistrada boliviana Lilian Moreno foi presa nesta segunda-feira (5) em Santa Cruz de la Sierra, após anular uma ordem de prisão contra o ex-presidente Evo Morales, acusado de envolvimento com uma menor de idade. A decisão da juíza havia sido revertida por uma instância superior, e ela agora enfrenta acusações de desobediência a decisões constitucionais e prevaricação.

Segundo o Ministério Público da Bolívia, agentes policiais cumpriram a ordem de detenção com base em uma resolução fundamentada. Após a prisão, Moreno foi levada em um voo comercial para La Paz, onde deverá prestar depoimento a um promotor nas próximas horas.
Na semana passada, além de suspender o mandado de prisão, a magistrada rejeitou as acusações contra Morales, anulou o congelamento de seus bens e revogou a proibição de que o ex-presidente deixasse o país. O Ministério da Justiça denunciou a magistrada por supostamente agir fora dos limites legais.
Evo Morales, de 65 anos, está refugiado há sete meses na região de Chapare, reduto cocalero no centro do país. As acusações contra ele envolvem um suposto relacionamento, iniciado em 2015, com uma adolescente de 15 anos, com quem teria tido uma filha no ano seguinte. A promotoria afirma que o ex-presidente teria oferecido benefícios aos pais da jovem, que integrava a guarda juvenil do então partido governista. Morales nega todas as acusações.



































































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