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Ataques israelenses por ar, terra e mar resultaram em dezenas de mortos e feridos em Gaza

Em mais um capítulo de violência sistemática contra a população civil, forças israelenses intensificaram, na manhã desta segunda-feira (16), sua ofensiva militar em toda a Faixa de Gaza. Ataques coordenados por ar, terra e mar resultaram em dezenas de mortos e feridos, entre eles crianças e pessoas que aguardavam ajuda humanitária.


©Wafa, junho de 2025
©Wafa, junho de 2025


No litoral da Cidade de Gaza, dois pescadores palestinos foram mortos a tiros por embarcações da Marinha israelense. Um terceiro permanece desaparecido após o ataque direto a sua embarcação, que navegava em águas costeiras palestinas.


No extremo sul do enclave sitiado, três palestinos foram assassinados e mais de vinte ficaram feridos enquanto esperavam por ajuda alimentar na área de Al-'Alam, a oeste de Rafah — uma região já marcada por massacres anteriores de civis que buscavam auxílio humanitário.


A ofensiva também se estendeu à Cidade de Gaza, com pesados bombardeios nos bairros de Al-Tuffah, Al-Zaytoun e Al-Shuja'iya. Relatos indicam uso intenso de artilharia e franco-atiradores nas redondezas do Hospital Nasser, em Khan Younis, resultando em vários feridos entre pacientes e civis deslocados que buscavam abrigo.


No norte da Faixa, em Beit Lahia, ao menos dez civis foram baleados enquanto aguardavam a distribuição de alimentos. A ação ocorreu em meio a intensos bombardeios nas áreas periféricas da cidade, agravando ainda mais a já crítica situação humanitária.


Segundo dados atualizados, a ofensiva israelense iniciada em 7 de outubro de 2023 já provocou a morte de mais de 55.362 palestinos, a maioria mulheres e crianças, além de 128.741 feridos.


Um padrão particularmente alarmante tem se consolidado nas últimas semanas: o exército israelense tem mirado diretamente locais de distribuição de ajuda. Desde 27 de maio de 2025, mais de 150 palestinos foram mortos enquanto aguardavam assistência em pontos gerenciados pelo controverso esquema da Gaza Relief Foundation, uma organização liderada por interesses israelenses e norte-americanos, cujo modelo foi rejeitado pela ONU por falta de garantias humanitárias mínimas.


Diante da escalada, organizações de direitos humanos e autoridades internacionais seguem alertando para o colapso total das estruturas civis em Gaza, onde nem a fome nem a busca por socorro têm sido poupadas pelo aparato militar israelense.

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