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Ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, é preso após confronto com autoridades

  • Foto do escritor: Clandestino
    Clandestino
  • 15 de jan.
  • 2 min de leitura

O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol foi preso nesta quarta-feira (3) após quase duas semanas escondido em seu complexo residencial, em um confronto dramático que mobilizou milhares de policiais. A ação ocorreu após Yoon declarar lei marcial de forma breve, em um movimento que abalou a política do país e resultou em sua destituição.


Operação Policial e Prisão

Mais de 3.000 policiais foram mobilizados para invadir a residência de Yoon. As autoridades romperam barreiras de arame farpado e enfrentaram a resistência de seguranças do ex-presidente. Após o confronto, Yoon foi levado sob custódia para interrogatório.

Em uma declaração pré-gravada divulgada após sua prisão, Yoon afirmou ter decidido colaborar com a investigação conduzida pelo Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO) "para evitar derramamento de sangue". Ele enfrenta acusações de insurreição, uma das mais graves do país, que pode resultar em prisão perpétua ou pena de morte.


Trajetória e Controvérsias


Ex-promotor e líder do Partido do Poder Popular (PPP), Yoon assumiu a presidência em 2022 com a promessa de combate à corrupção. Sua popularidade, no entanto, foi abalada por divisões internas, desafios no parlamento e denúncias de escândalos pessoais.

A declaração de lei marcial por Yoon, justificada por alegações de fraude eleitoral. Desde sua destituição em dezembro, ele vinha se recusando a atender mandados judiciais, alimentando tensões políticas no país.


Reações Políticas e Sociais

A prisão de Yoon dividiu a população. Manifestantes pró-Yoon se reuniram em frente à residência, acusando as autoridades de perseguição política, enquanto opositores exigiam que ele fosse responsabilizado por suas ações. O Partido Democrata, de oposição, saudou a prisão como um passo para restaurar a ordem constitucional.

Pesquisas recentes mostram um equilíbrio na opinião pública sobre o caso, com o PPP recuperando parte de sua base de apoio, enquanto a oposição lidera por uma margem estreita.


Próximos Passos

As autoridades têm 48 horas para decidir sobre a detenção formal de Yoon. Caso ele seja acusado, sua prisão pode ser estendida por 20 dias antes de o caso ser transferido para o Ministério Público. Paralelamente, o Tribunal Constitucional analisa o impeachment de Yoon, cuja aprovação resultaria na convocação de novas eleições presidenciais em até 60 dias.

O desdobramento do caso segue sob forte atenção internacional, com líderes globais sendo informados sobre a estabilidade política do país. Enquanto isso, a Coreia do Sul enfrenta os impactos dessa crise política em sua economia e relações internacionais.

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