Como o Ganges é considerado uma deusa viva
- Lucas Siqueira

- 27 de nov
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Na cosmovisão hindu, o rio Ganges não é apenas um curso d’água, mas uma deusa viva: Ganga Mata, a Mãe Ganga. Suas águas são tidas como purificadoras, capazes de lavar pecados e libertar almas do ciclo de reencarnação. Banhar-se em suas margens é um ato espiritual, uma forma de renascimento simbólico.
De acordo com os mitos antigos, o Ganges desceu dos céus para a Terra pelos cabelos do deus Shiva, para não destruir o mundo com sua força. Desde então, passou a ser venerado como uma manifestação do divino, fluindo entre o céu e a terra, conectando o espiritual ao terreno. Suas margens são locais de oração, cremações e peregrinações sagradas.
O Ganges ensina, com seu fluxo constante, a entrega e o desapego. Ainda que poluído e ameaçado pela modernidade, seu valor espiritual permanece intacto aos olhos dos devotos. Ali, onde o sagrado e o cotidiano se entrelaçam, a água se transforma em bênção, e o rio, em caminho para a libertação.


































































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