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Indígena equatoriano ferido pela polícia luta pela vida após ser declarado morto

José Alberto Guamán Izama, agricultor indígena gravemente ferido na terça-feira (14) durante a repressão das forças policiais equatorianas na província de Imbabura, permanece em estado crítico na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital San Vicente de Paúl de Ibarra. A informação foi confirmada pela Fundação Regional de Assessoria em Direitos Humanos (Inredh).


Guamán Izama foi atingido por disparos durante a intervenção do chamado “comboio humanitário”, uma operação das forças armadas na cidade de Otavalo, que visava controlar protestos locais. Inicialmente, familiares e amigos haviam relatado sua morte; no entanto, após cinco minutos sem sinais vitais, o agricultor recuperou os batimentos cardíacos e permanece lutando pela vida.


Manifestações no Equador 2025
Manifestações no Equador 2025

A Fundação Inredh reforçou a necessidade de atendimento médico imediato para Guamán Izama, destacando a urgência de respeito ao direito à vida e à integridade pessoal do indígena. Organizações humanitárias e ativistas vêm acompanhando de perto a situação e cobrando transparência das autoridades.


O episódio integra um contexto mais amplo de protestos no Equador, que nesta quarta-feira completa 23 dias. A greve nacional foi deflagrada inicialmente pela eliminação do subsídio ao diesel, uma medida do presidente Daniel Noboa, e já resultou em confrontos entre forças de segurança e comunidades indígenas.


Na terça-feira, Hatari Sarango, líder indígena Kichwa Saraguro, confirmou à plataforma teleSUR a morte de Rosa Paqui Seraquive, uma mulher idosa, supostamente por asfixia após a aplicação excessiva de gás lacrimogêneo nas áreas afetadas pelos protestos. Com esse episódio, o país registra pelo menos duas mortes confirmadas no contexto da mobilização nacional.


Autoridades locais ainda não divulgaram pronunciamento detalhado sobre os incidentes, e a situação de Guamán Izama continua sendo acompanhada por equipes médicas e defensores de direitos humanos, enquanto cresce a tensão entre comunidades indígenas e o governo equatoriano.

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