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Irã acusa Israel de sabotagem e alerta para risco de guerra permanente na região

Em uma série de declarações e ações militares coordenadas, o governo iraniano acusou o regime israelense de violar normas internacionais e perpetuar crimes com o apoio de potências ocidentais, alertando que, se essa escalada continuar, a região poderá jamais conhecer paz duradoura.


Presidente Masoud Pezeshkian
Presidente Masoud Pezeshkian


Durante uma conversa telefônica com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, sheikh Mohammed bin Zayed, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian reafirmou o compromisso do Irã com a cooperação regional, mas responsabilizou Israel por sabotar qualquer tentativa de diálogo desde o início. “Enquanto a República Islâmica do Irã buscava entendimento por meio de negociações, o regime sionista insistia em ataques contra civis e infraestruturas civis”, afirmou.


Pezeshkian reforçou a posição do país ao ecoar palavras anteriormente ditas por Hassan Rouhani: “O regime sionista viola todas as normas internacionais e comete crimes com o respaldo das grandes potências. Se essa tendência continuar, a estabilidade e a tranquilidade na região serão inalcançáveis.”


O líder dos Emirados Árabes, por sua vez, expressou solidariedade ao povo iraniano e afirmou que seu governo está empenhado em mediar soluções para a redução das tensões. “Iniciamos consultas amplas para restaurar a estabilidade regional, e esperamos que os resultados beneficiem nossos irmãos iranianos”, declarou.



Resposta militar do Irã

A crise se agravou após um ataque aéreo israelense atingir áreas de Teerã e outras cidades iranianas na sexta-feira (13). O atentado resultou na morte de civis, cientistas e altos comandantes militares iranianos. Em resposta, o Irã lançou a “Promessa Verdadeira III”, disparando dezenas de mísseis contra alvos estratégicos nos territórios ocupados por Israel.


De acordo com autoridades iranianas, a segunda fase da operação ocorreu no sábado, e imagens de satélite confirmam que diversos mísseis atingiram centros militares e logísticos de alta importância.


No domingo (15), Israel intensificou seus ataques contra áreas centrais de Teerã, incluindo a Rodovia Hemmat, Praça Vali-e-Asr e bairros como Niavaran e Suhroudi.


Na segunda-feira, a oitava onda da ofensiva iraniana teria conseguido desativar parcialmente sistemas de defesa israelenses, segundo o comando das Forças Armadas do Irã. “Os sistemas de defesa em múltiplas camadas foram neutralizados, criando uma brecha estratégica no aparato de segurança do inimigo”, informou o Exército iraniano.


O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) divulgou nesta terça-feira um comunicado oficial confirmando que os recentes ataques miraram o centro de inteligência militar de Israel (Amã) e instalações do Mossad responsáveis por operações de assassinato e sabotagem.


O general de brigada Kiumars Heidari, comandante das Forças Terrestres iranianas, alertou: “Uma nova onda de ataques com armamentos avançados foi iniciada, e se intensificará nas próximas horas.”



O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, declarou em pronunciamento televisivo que o regime sionista pagará caro pelo ataque. “Nossas forças armadas tornarão a vida amarga para o inimigo. Com a ajuda de Deus, a resposta será proporcional e firme”, disse.


A comunidade internacional acompanha com preocupação a rápida escalada do confronto entre Irã e Israel, enquanto lideranças regionais e globais tentam intervir para evitar um conflito de proporções ainda maiores.

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