Israel realiza ataque no centro de Gaza e bloqueio humanitário agrava crise
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O exército israelense anunciou, no sábado, ter atacado um suposto militante da Jihad Islâmica no centro de Gaza, alegando que ele preparava um "ataque iminente" às tropas israelenses. O episódio ocorre durante o cessar-fogo mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e aumenta a tensão na região.

Paralelamente, uma coalizão de 41 organizações humanitárias internacionais, incluindo Oxfam, Médicos Sem Fronteiras e ActionAid, pediu a Israel que alivie as restrições à entrada de ajuda em Gaza, alertando que a manutenção do bloqueio elevará o risco de mortes evitáveis. Segundo a ONU, pelo menos 1,5 milhão de pessoas necessitam de assistência de emergência imediata.
Entre os dias 10 e 21 de outubro de 2025, 17 ONGs internacionais tiveram permissão negada para entregar suprimentos essenciais, como alimentos, água, tendas e equipamentos médicos. O bloqueio tem dificultado que a ajuda chegue às áreas mais afetadas, ampliando a crise humanitária.
Desde o início do cessar-fogo no início deste mês, menos de 100 caminhões de ajuda operados pela ONU e seus parceiros entram em Gaza diariamente, número muito inferior aos 600 caminhões por dia prometidos pelo plano de paz do presidente Donald Trump. Especialistas alertam que a insuficiência de suprimentos compromete a recuperação da população civil, já marcada pela escassez de alimentos e medicamentos.
A situação humanitária em Gaza continua crítica, com crianças, idosos e doentes entre os grupos mais vulneráveis. Enquanto autoridades israelenses defendem a manutenção de medidas de segurança, organizações humanitárias pedem urgência para garantir o acesso irrestrito a bens essenciais, evitando que a crise se transforme em um desastre ainda maior.


























































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