Mais de 1,2 milhões de palestinianos recusam abandonar Cidade de Gaza
- www.jornalclandestino.org

- 9 de set.
- 1 min de leitura
O gabinete de imprensa das autoridades de Gaza, administradas pelo movimento Hamas, denunciou nesta terça-feira (9) que milhares de civis permanecem no norte do enclave “apesar dos intensos bombardeios e do genocídio cometido pela ocupação israelense”, acusando Tel Aviv de aplicar uma política sistemática de deslocação forçada em violação ao direito internacional.
Segundo o comunicado, cerca de 35 mil pessoas foram obrigadas a fugir sob ataques recentes, mas pelo menos 12 mil retornaram às suas casas diante da falta de condições básicas no sul da Faixa. A área de Al-Mawasi, em Khan Yunis, definida por Israel como “zona segura”, abriga aproximadamente 800 mil pessoas em condições precárias, sem hospitais adequados, eletricidade, abrigo, água potável ou alimentos.
As autoridades locais afirmaram que apenas 12% do território foi classificado por Israel como “refúgio seguro”, espaço insuficiente para acolher 1,7 milhão de deslocados. O gabinete acusou ainda o exército israelense de tentar esvaziar o norte de Gaza e a Cidade de Gaza, o que equivaleria a crimes contra a humanidade.
O governo de Gaza voltou a criticar “o silêncio internacional” e apelou à ONU e a tribunais internacionais que adotem medidas urgentes para conter os ataques, responsabilizar os líderes israelenses e garantir a proteção da população civil.



























































Comentários