Mais de 200 corpos palestinos mortos em novo capítulo da carnificina israelense

A intensificação dos bombardeios israelenses nas últimas horas provocou a morte de ao menos 63 palestinos e deixou outros 150 feridos, segundo fontes médicas locais. As ações ocorreram tanto no norte quanto no sul da Faixa de Gaza, com alvos civis e estruturas utilizadas como abrigos temporários para deslocados internos.

Faixa de Gaza, 2025 - arquivo _hossam_shbat

Entre os locais atingidos está a escola Mustafa Hafez, situada no bairro de Al-Ramal, no norte de Gaza. O ataque, realizado na manhã desta quinta-feira, matou pelo menos 10 pessoas — a maioria mulheres e crianças.

Outro bombardeio foi registrado contra a escola Fahd Al-Sabah, no bairro de Al-Tuffah, que servia como abrigo para famílias palestinas forçadas a fugir de suas casas. No sul do território, tendas improvisadas na área de Al-Mawasi foram atingidas por ataques aéreos, deixando pelo menos 13 mortos.

Ainda de acordo com os hospitais da região, entre os mortos há 28 palestinos que buscavam acesso a ajuda humanitária, sendo parte da população que sofre com a escassez extrema de alimentos e medicamentos.

Foi confirmada a morte do diretor do hospital indonésio em Gaza e de sua família, em mais um episódio que reforça a escalada contra alvos civis e infraestruturas médicas.

Informações preocupantes também apontam para o uso de munição real por forças estadunidenses nos centros de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, onde multidões famintas tentam receber suprimentos.

O número total de vítimas fatais desde o início da ofensiva israelense já ultrapassa a marca de 57.000 mortos, consolidando uma das maiores tragédias humanitárias deste século.