Mais de 82 mil iemenitas concluem treinamento militar para apoiar Palestina em conflito contra Israel e EUA
- www.jornalclandestino.org

- 23 de jun.
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As autoridades iemenitas anunciaram que mais de 82 mil voluntários concluíram um curso de treinamento militar com o objetivo de se preparar para o enfrentamento contra Israel e os Estados Unidos, em solidariedade ao povo palestino. O curso, batizado de “Tempestade de al-Aqsa”, faz parte de uma ampla mobilização em resposta à guerra em Gaza e às recentes agressões contra o Irã.

O anúncio foi feito por Faiz al-Hanami, responsável pela mobilização geral em Sanaa, que destacou a disposição dos voluntários em atuar diretamente nos confrontos. Segundo ele, os treinamentos estão sendo intensificados, com a expectativa de que ao menos 100 mil pessoas passem pelo processo apenas na capital. Programas semelhantes estão sendo realizados em outras regiões do país, como Sa'ada, 'Amran, Hajjah e Jawf.
Os combatentes iemenitas também têm solicitado à Arábia Saudita e à Jordânia a abertura de fronteiras para permitir a passagem em direção aos territórios palestinos ocupados por Israel. Até o momento, esses pedidos não foram atendidos.
Desde o início da ofensiva israelense contra Gaza, em outubro de 2023, o Iêmen, por meio das forças ligadas ao movimento Ansar Allah (houthis), vem realizando ações militares contra alvos israelenses e estadunidenses. Essas operações incluíram ataques a embarcações com destino a portos israelenses e ações em apoio direto à resistência palestina.
O curso de treinamento militar ocorre em um momento em que o Iêmen reforça sua aliança com o Irã, após ataques israelenses contra instalações nucleares iranianas e assassinatos de civis e militares de alto escalão em 13 de junho. A resposta iraniana, por meio da operação Promessa Verdadeira III, motivou apoio público de diversos atores regionais, incluindo o Iêmen.
No último fim de semana, os Estados Unidos oficializaram sua participação direta no conflito ao atacar instalações nucleares iranianas em Fordow, Natanz e Isfahan, em uma ação que analistas internacionais consideram uma violação clara do direito internacional e do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
Fonte: PressTV





































































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