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O governo da Índia investiga o uso da rede de satélites Starlink, de Elon Musk, por traficantes de drogas internacionais

O governo da Índia está investigando o uso não autorizado da rede de satélites Starlink, de propriedade de Elon Musk, por grupos descritos como "elementos ilegais", segundo informações do Times of India.


Fontes afirmaram que dispositivos Starlink, cuja operação não é licenciada na Índia, foram contrabandeados de Mianmar e chegaram às mãos de insurgentes. Essa atividade chamou a atenção do Ministério de Assuntos Internos e do Departamento de Telecomunicações.


A investigação iniciou após a apreensão de 6.000 kg de metanfetaminas por parte da Guarda Costeira indiana em novembro, em uma operação envolvendo uma embarcação de Mianmar nas proximidades das Ilhas Andaman e Nicobar. Segundo autoridades, os contrabandistas utilizavam dispositivos Starlink para estabelecer pontos de acesso Wi-Fi e coordenar suas atividades.


Em dezembro, forças de segurança confiscaram equipamentos Starlink no estado de Manipur, no nordeste da Índia, que tem enfrentado confrontos étnicos desde maio de 2023. Apesar de pedidos do governo indiano para identificar os proprietários dos dispositivos apreendidos, a Starlink recusou-se a fornecer informações, citando leis de privacidade de dados.


Elon Musk negou as acusações em uma postagem na rede social X, afirmando que os feixes de satélite Starlink estão desativados na Índia. Contudo, relatos recentes sugerem que os dispositivos estão operacionais em áreas de Manipur. Um líder do Exército de Libertação Popular de Manipur (PLA) confirmou ao The Guardian que o grupo utiliza Starlink para manter acesso à internet, bloqueada pelas autoridades locais como parte dos esforços para conter a violência.


Embora o serviço Starlink ainda não esteja autorizado na Índia devido a questões de segurança, a empresa busca uma licença para operar no país. Em novembro, o ministro das Telecomunicações, Jyotiraditya Scindia, informou que a Starlink está em processo de cumprimento dos requisitos necessários para garantir sua entrada no mercado indiano, que abriga uma população de 1,4 bilhão de pessoas. Enquanto isso, no país vizinho Mianmar, onde o serviço é legal, os dispositivos continuam disponíveis.

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