Os escombros de Israel: O que acontece quando o colonizador é confrontado
- Mohammed Hadjab

- 16 de jun.
- 1 min de leitura
Pela primeira vez desde sua criação, Israel começa a entender o que realmente significa a palavra conflito. Longe das narrativas fabricadas pela Hasbará — essa máquina de propaganda que transforma uma realidade colonial em luta pela sobrevivência —, o mito do “conflito israelo-palestino” desmorona. Isso porque esse suposto “conflito” nada mais é do que um genocídio a conta-gotas: um processo metódico de erradicação de um povo sem Estado, sem exército, sem defesa, e cuja terra foi roubada.

Mas, diante do Irã, Israel já não pode se esconder atrás de sua retórica vitimista. Descobre, subitamente, o que é um enfrentamento real entre dois Estados constituídos, com estruturas militares, arsenais balísticos, soberania e capacidade de resposta. Em outras palavras, o monopólio da violência lhe escapa.
E a criança mimada do Ocidente, acostumada a bater sem jamais ser atingida, começa a vacilar. Muito provavelmente, já observa ansiosamente a chegada de Papai Estados Unidos e Mamãe Europa — esses tutores zelosos, sempre prontos a acobertar seus crimes em nome da “segurança de Israel”, mas bem mais silenciosos quando se trata do direito internacional.
Este momento marca uma virada: a arrogância estratégica de Israel encontra seus limites. Porque agora não se trata de bombardear campos de refugiados ou cercar uma população civil aprisionada a céu aberto. Trata-se, desta vez, de um adversário que pode revidar.
"A vingança é como uma faca: quanto mais você a segura, mais você se corta."
("انتقام مانند چاقویی است که هرچه بیشتر آن را نگه داری، بیشتر خودت را میبری.")
Provérbio persa


























































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