Fora do Mapa: Presidente Lula enterra, novamente e em tempo recorde, a fome que Bolsonaro ressuscitou
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- 28 de jul.
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O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), consolidando-se como exemplo internacional no enfrentamento à insegurança alimentar. O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, marcando uma virada histórica após o colapso social herdado do governo de Jair Bolsonaro, que em 2022 havia deixado 33 milhões de pessoas passando fome.

A conquista se deu em tempo recorde: em apenas dois anos, o governo Lula promoveu uma reversão estrutural com políticas públicas de combate à miséria, distribuição de renda e segurança alimentar. Entre os pilares da transformação estão o reforço ao Bolsa Família, a valorização do salário mínimo, programas de compra de alimentos da agricultura familiar, cozinhas solidárias e alimentação escolar.
O presidente Lula celebrou a vitória nas redes sociais: “O Brasil está, novamente, fora do mapa da fome. Com seriedade e compromisso, mostramos que é possível construir um país mais justo.”
De acordo com o relatório SOFI 2025 da FAO, o Brasil atingiu uma média trienal (2022–2024) inferior a 2,5% de sua população em situação de subnutrição, limiar usado como critério técnico para sair do Mapa da Fome. O índice atual reflete um cenário oposto ao do governo anterior, quando famílias recorriam à doação de ossos e peles de frango para sobreviver.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Combate à Fome, destacou que a erradicação da fome era prioridade desde o primeiro dia do atual governo. “Não existe soberania sem comida no prato. E não há justiça social sem democracia.”
Até o final de 2023, cerca de 24 milhões de brasileiros deixaram a insegurança alimentar grave. A pobreza extrema caiu a 4,4% e quase 10 milhões de pessoas foram retiradas dessa condição. O índice de Gini recuou a 0,506, o menor da série histórica, e o rendimento médio domiciliar per capita atingiu R$ 2.020.
A geração de empregos também impulsionou a transformação social. Somente em 2024, foram abertas 1,7 milhão de vagas formais, com 75,5% delas preenchidas por beneficiários do Cadastro Único, evidenciando a força da inclusão produtiva.
Este é o segundo marco histórico do país nesse campo. A primeira vez que o Brasil saiu do Mapa da Fome foi em 2014, durante o governo Dilma Rousseff. Contudo, os retrocessos de 2016 a 2022 — sob Michel Temer e Jair Bolsonaro — desmontaram os sistemas de proteção social, culminando no retorno da fome em massa.
O atual governo também atua no cenário internacional. Durante sua presidência do G20, Lula lançou a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que já reúne 101 países e organizações, propondo cooperação, recursos e tecnologia social para erradicar a fome global até 2030.
Segundo Wellington Dias, “o mundo pode se inspirar no Brasil. Mas aqui, essa vitória é só o começo. Queremos justiça alimentar permanente, soberania popular e dignidade.”



































































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