Casa alemã, nazista, limpeza étnica? Alternativa para Alemanha (AFD), ódio nazista aos olhos de todos!
- Mohammed Hadjab

- 2 de fev.
- 2 min de leitura

Vamos começar com o cartaz mais característico do "estilo AfD".
Na aparência, mostra uma família: dois pais com sorrisos fixos e uma expressão um pouco preocupada. Suas mãos se juntam para formar um teto. Problema: os braços esticados para cima lembram de forma um pouco explícita a saudação nazista. Mas será que se trata de uma saudação nazista? A escolha de uma família ariana germânica por sua estética nos aproxima do K.K.K. (Kinder, Küche, Kirche / Crianças, Cozinha, Igreja) de Hitler.
É nessa lacuna que a mensagem entra — brincando com um tabu absoluto, do qual a AfD não tem mais medo de se aproximar.
Lebensraum: um pequeno detalhe do Terceiro Reich em um cartaz
Ao contrário do que nossos tempos podem nos levar a acreditar, a política não precisa necessariamente de uma imagem.
A escolha da palavra “Lebensraum” para designar o ambiente de vida germânico supostamente ameaçado pela proliferação de imigrantes e seus costumes é uma referência direta ao nazismo. "Lebensraum" é um conceito geopolítico que se refere à ideia de um território suficiente para, num primeiro momento, garantir a sobrevivência, nomeadamente cultural, de um povo e, num segundo momento, promover seu crescimento através da influência territorial. O conceito está ligado ao darwinismo social, criado por teóricos geográficos alemães do século XIX, e tornou-se particularmente popular nos círculos imperialistas alemães e pangermânicos, antes de ser incorporado ao nazismo.
Terceiro cartaz: O Islã não é compatível com a nossa cozinha
O ódio ao Islã se tornou o principal vetor de divulgação das ideias neonazistas e extremistas, unindo diferentes facções de Washington, Paris, Berlim até Tel Aviv.
A presença do porco se refere tanto ao animal cuja carne é proibida no Islã quanto a uma carne muito consumida na gastronomia alemã.
Mas o porco foi e ainda é uma referência a insultos proferidos contra muçulmanos (como a presença de cabeças de porcos deixadas em mesquitas como ato islamofóbico) ou uma designação racista de povos que não consomem esse alimento, como muçulmanos e judeus. A designação dos judeus como "marranos" (literalmente "porcos") na Península Ibérica durante a Idade Média também carrega essa conotação pejorativa.
Se precisar de mais ajustes ou refinamentos, é só avisar!


























































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