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“Se queremos que o PT volte a ser instrumento da classe trabalhadora, precisamos recuperá-lo." Valter Pomar

Em entrevista ao programa Café PT nesta quinta-feira (26), o historiador e professor universitário Valter Pomar, candidato à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) no Processo de Eleições Diretas (PED) 2025, defendeu uma profunda mudança política e organizativa na legenda. Militante desde os anos 1980, Pomar defende a recuperação da identidade socialista do partido, o fortalecimento da militância e o enfrentamento direto ao neoliberalismo e à extrema direita.


Valter Pomar, Historiador e professor universitário
Valter Pomar, Historiador e professor universitário

Para o candidato, é urgente que o PT mude sua linha política e reestruture sua atuação territorial, com maior mobilização popular e protagonismo nas lutas sociais. “Queremos um país soberano, igualitário, democrático, industrializado e socialista, integrado à América Latina. Para isso, o PT precisa mudar, e mudar rápido”, afirmou.


Pomar critica a atual postura do governo Lula como mediador de interesses contraditórios e propõe um Executivo mais combativo, capaz de mobilizar a população, enfrentar o conservadorismo do Congresso e desafiar abertamente o Banco Central. Ele também defende o afastamento de partidos de direita da base aliada: “Esses partidos votam contra nós no Congresso. Precisamos de uma base fiel às transformações que propomos.”


Sobre a reeleição de Lula, Pomar a apoia, mas com mudanças de rumo: sugere que uma companheira do PT ocupe a vice-presidência em 2026 e que o partido se prepare desde já para 2030. Para ele, manter a política atual pode resultar em uma derrota estratégica que descaracterize o PT.


Entre suas propostas, estão a reconstrução da militância ativa, o funcionamento dos núcleos e diretórios, o fortalecimento da formação política e a descentralização do poder dos mandatos parlamentares. Ele também propõe plebiscitos populares e caravanas da direção nacional para manter o partido próximo da base.


“Se queremos que o PT volte a ser instrumento da classe trabalhadora, precisamos recuperá-lo para a militância. Ninguém é dono do PT”, concluiu.

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