“Vamos ensinar os detentos a fugir de um jacaré, caso escapem da prisão.” Donald Trump
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- 4 de jul.
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Inaugurado nesta terça-feira (1), o centro de detenção apelidado de "Alcatraz dos Jacarés" começou a operar com a chegada do primeiro grupo de imigrantes considerados ilegais pelas autoridades americanas. Localizado em uma área de reserva ambiental a 80 quilômetros de Miami, o complexo foi instalado em um antigo aeroporto desativado, que deu lugar a tendas capazes de abrigar até 5.000 detentos.

"Já há pessoas lá", afirmou Jae Williams, porta-voz do procurador-geral da Flórida, confirmando o início das operações. Nas redes sociais, James Uthmeier, procurador do estado, escreveu:
“A 'Alcatraz dos Jacarés' vai receber hoje à noite centenas de imigrantes ilegais com antecedentes criminais. Próxima parada: de volta para onde vieram.”
Segundo a emissora CNN, o número de imigrantes sob custódia da Imigração e Alfândega (ICE) ultrapassa os 58 mil, embora a agência federal tenha orçamento para abrigar apenas 41 mil. O novo presídio, orçado em US$ 450 milhões por ano, será inicialmente financiado pelo estado da Flórida, com posterior reembolso do governo federal, segundo informações de um funcionário do Departamento de Segurança Interna (DHS).
Durante a inauguração, o presidente Donald Trump defendeu o projeto em tom provocativo: “Vamos ensinar os detentos a fugir de um jacaré, caso escapem da prisão.” Ele também revelou planos para replicar a iniciativa em outros estados, transformando-a em um modelo permanente para o sistema prisional do país.
O projeto, no entanto, tem gerado controvérsia. Ambientalistas e líderes indígenas protestam contra a construção em uma região considerada sagrada e rica em biodiversidade. Grupos de direitos humanos também criticam as condições consideradas desumanas, dada a localização remota em um pântano repleto de cobras, mosquitos e animais selvagens.



























































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