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Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS) lança campanha #Wartime_Newspapers em defesa das jornalistas sob ocupação

Neste domingo, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos (PJS) anunciou o lançamento da campanha #Wartime_Newspapers, visando mobilizar a opinião pública internacional em defesa das jornalistas palestinas, que enfrentam injustiças sistemáticas sob a ocupação israelense. A iniciativa foi divulgada em um comunicado do Comitê de Gênero do sindicato, por ocasião da campanha global de combate à violência contra as mulheres, que ocorre de 25 de novembro a 10 de dezembro.


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Jornalista Palestine Doaa J Rouqa

Segundo o comunicado, as jornalistas palestinas desempenham um papel primordial ao "carregar a palavra e a imagem" nas linhas de frente, desafiando a repressão e arriscando suas vidas para expor crimes e defender os direitos de seu povo. Apesar dos perigos, elas continuam firmes na missão de transmitir a verdade e relatar a realidade da ocupação.


O sindicato destacou que, durante o último ano de intensificação dos ataques israelenses, 25 jornalistas foram mortas, 22 ficaram feridas por tiros ou mísseis, e dezenas sofreram detenções arbitrárias e maus-tratos. Mais de 90% foram forçadas a abandonar suas casas, evidenciando o complexo sofrimento enfrentado por essas mulheres em uma tentativa sistemática de suprimir a liberdade de imprensa e distorcer a consciência pública.


A declaração enfatizou que tais agressões violam normas internacionais, incluindo a Resolução A/RES/68/163 da ONU, que obriga os Estados a proteger jornalistas, o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e a Quarta Convenção de Genebra, que prevê a proteção de jornalistas em zonas de conflito.


O sindicato também classificou essas ações como crimes de guerra e condenou o silêncio internacional, que considera uma forma de cumplicidade. A entidade pediu à comunidade internacional, organizações de direitos humanos e instituições jornalísticas que tomem medidas concretas para garantir a segurança e a liberdade das jornalistas palestinas, além de pressionar Israel a cumprir os tratados internacionais.


Na conclusão, o sindicato reafirmou seu reconhecimento à coragem das jornalistas palestinas, que representam uma parte vital da luta pela liberdade e justiça. O comunicado conclui com um apelo global: "Façamos deste dia um grito em defesa da liberdade de expressão e sigamos lutando até que essas profissionais possam trabalhar com segurança e dignidade."

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