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Mauro Vieira eleva a voz do Brasil para denunciar o genocídio palestino diante da ONU

Diante da brutal ofensiva israelense contra civis palestinos na Faixa de Gaza, o chanceler brasileiro Mauro Vieira denunciou com veemência, nesta segunda-feira (28), os crimes cometidos por Israel e exigiu a aplicação firme do direito internacional. A declaração foi feita durante a Conferência Internacional para a Solução Pacífica da Questão da Palestina, convocada pela Assembleia Geral da ONU, na sede das Nações Unidas.


Em um discurso, Vieira criticou a inação diante de evidências de genocídio: “Quando confrontadas com alegações credíveis de genocídio, invocar a Lei internacional não é suficiente. Temos que aplicá-la com determinação”, afirmou. O ministro apontou diretamente o governo de Benjamin Netanyahu, acusando-o de empregar táticas de extermínio sistemático contra o povo palestino.


Chanceler brasileiro Mauro Vieira - arquivo
Chanceler brasileiro Mauro Vieira - arquivo


O evento reuniu representantes de mais de 55 países, além de autoridades da ONU, União Europeia e Liga Árabe. O Brasil, ao lado do Senegal, copresidiu um dos oito grupos de trabalho da conferência, focado na promoção do respeito ao direito internacional e na efetivação da proposta de dois Estados.


Em nome do governo brasileiro, Vieira apresentou cinco ações prioritárias para conter o avanço da guerra e restaurar a dignidade do povo palestino:


  • Reconhecimento pleno do Estado da Palestina e sua admissão como membro efetivo da ONU;

  • Estabelecimento jurídico claro entre o território israelense e os territórios ocupados da Palestina;

  • Rejeição à anexação de terras e à expansão ilegal de assentamentos;

  • Proteção garantida aos trabalhadores humanitários em áreas de conflito;

  • Sanções aos colonos violentos e mecanismos legais que inibam novas violações.


A crise humanitária em Gaza, agravada pelo bloqueio de ajuda e pela destruição sistemática de infraestruturas civis, também foi tema central da conferência. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o uso da fome como instrumento de guerra. “Não podemos aceitar que a fome seja empregada como arma. Essa prática perversa compromete qualquer possibilidade de paz”, declarou.


O Brasil reafirma sua posição histórica em defesa da autodeterminação dos povos e cobra ação concreta da comunidade internacional. Para o governo brasileiro, o tempo dos apelos simbólicos já passou: é hora de romper com a cumplicidade disfarçada de neutralidade.

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