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O massacre no Complexo Alemão e Penha não foi um desastre inesperado, foi de caso pensado

Existe toda uma conexão estrutural de hierarquia e família dentro desses três poderes armamentistas no Brasil, que será detalhada nas próximas linhas: a Polícia Militar, representando a parte legal do Estado; e a milícia e as facções, funcionando como poderes paralelos. Por mais que, à primeira vista, pareça que os três não tenham conexão, todos estão alinhados por uma estrutura de apadrinhamento entre os poderes do Estado, que destina dinheiro público às instituições, enquanto recursos dos partidos politiqueiros são desviados para organizações ilegais.


©UOL
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Essas organizações formam milícias com estruturas familiares, que passam a arrecadar dinheiro também das facções, consideradas mais marginalizadas, criando a ideia equivocada de que apenas grupos como o Comando Vermelho e o PCC são um problema para a sociedade. Na realidade, existe todo um complexo gigantesco em que não há guerra ao crime, apenas lucro sobre uma estrutura que não funciona.


Dá para traçar um paralelo entre a operação do PCC na Faria Lima, em São Paulo, quando os grandes chefes foram presos sem ocorrer um disparo — em um local de vivência da elite burguesa — e a matança arbitrária no Complexo do Alemão e Penha, regiões da classe mais vulnerável, marcada pela falta de moradia digna e segurança.


Ligando os pontos entre os casos em SP e RJ, percebe-se que não há justiça social, mas sim vingança pela quebra da estrutura criminosa que une poder paralelo e Estado. O único exemplo demonstrado por esse contexto foi a intenção do Estado de substituir à força as facções já marginalizadas e colocar a milícia definitivamente no jogo do poder político, funcionando como braço extremo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, consumando um narcotráfico de poder bélico muito mais perigoso do que se imagina.



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