Após críticas, o Pentágono anunciou a retirada de 700 fuzileiros enviados por Trump a Los Angeles para conter protestos contra batidas migratórias. A prefeita Karen Bass celebrou a saída como uma vitória. A medida se soma à retirada de 2 mil membros da Guarda Nacional. A militarização, marcada por repressão a cidades-santuário, expõe o uso político das Forças Armadas sob o governo Trump.

O Programa Mundial de Alimentos pode cortar ajuda ao Sudão do Sul em setembro por falta de recursos. Atualmente, 57% da população enfrenta fome severa e 2,3 milhões de crianças correm risco de desnutrição. A ONU pede US$ 274 milhões para manter a assistência até 2025. Sem financiamento, milhões serão deixados sem apoio.

Seis migrantes foram hospitalizados após ficarem detidos em condições insalubres no centro de Alcatraz, Flórida. O local é descrito como superlotado, sem saneamento e exposto a calor extremo, fezes e mosquitos transmissores de doenças. A Coalizão de Imigrantes denuncia o centro como semelhante a campos de concentração.

Ao menos 31 palestinos morreram e dezenas ficaram feridos em ataques israelenses nesta quarta-feira em Gaza. Bombardeios atingiram civis deslocados perto de centros de ajuda. Desde outubro de 2023, mais de 201 mil palestinos foram mortos ou feridos, a maioria mulheres e crianças, e milhares permanecem desaparecidos.

A Anistia Internacional denunciou fome em massa em Gaza e acusou Israel de usar comida, água e remédios como armas de guerra. A organização pediu cessar-fogo e acesso livre à ajuda humanitária. Mais de 100 ONGs exigem a abertura das passagens e ação da ONU. O Conselho Norueguês para Refugiados declarou que seus estoques acabaram e acusou Israel de obstruir seu trabalho.

Um ataque aéreo israelense matou sete palestinos, incluindo crianças e um feto, ao atingir um apartamento na Cidade de Gaza. Uma ambulância foi bombardeada enquanto socorria feridos, ferindo a equipe médica. O ataque segue a morte de 85 palestinos no dia anterior, entre eles 31 que esperavam ajuda humanitária.

Dez pessoas morreram de fome nas últimas 24h em Gaza, e 25 crianças em três dias. Cerca de 900 mil crianças enfrentam insegurança alimentar, com 70 mil em estado crítico. Pacientes crônicos também estão em risco. A UNRWA detectou aumento acentuado da desnutrição infantil entre março e junho, agravada pelo bloqueio israelense.

A letalidade policial em São Paulo subiu 61,3% entre 2023 e 2024, sob o governo Tarcísio de Freitas. Abdael Ambruster, do PT, atribui o aumento ao fim das câmeras corporais, ao discurso violento do governador e ao enfraquecimento das corregedorias. A maioria das vítimas é negra e periférica. Enquanto o Brasil registra queda nos índices, São Paulo lidera o aumento de mortes causadas por intervenção policial.

O governo da República Democrática do Congo e o grupo rebelde M23 assinaram, em Doha, uma Declaração de Princípios com apoio do Catar, prevendo cessar-fogo e retorno seguro de deslocados. A ONU saudou o acordo como um avanço rumo à paz duradoura, mas alertou para a necessidade de implementação de boa fé e mecanismos de verificação.

Nos primeiros seis meses do segundo mandato de Trump, mais de 100 mil imigrantes foram detidos e deportações atingiram recordes. A Suprema Corte apoiou medidas como a revogação de proteções temporárias. O governo celebrou a queda nos cruzamentos ilegais e a expulsão de supostos terroristas, enquanto críticos apontam repressão e falta de transparência.

ONU alerta para “fase da morte” em Gaza, após o assassinato de civis que buscavam comida e o colapso dos serviços essenciais. Ataques israelenses atingiram comboios humanitários e forçaram novas evacuações em Deir Al-Balah. Com quase toda a Faixa sob ordens de deslocamento ou zona militar, a ONU teme colapso total da ajuda humanitária.

Após o ataque israelense à única igreja católica de Gaza, que matou três civis, o Vaticano condenou diretamente Israel, rompendo com sua tradicional neutralidade. O papa denunciou a “barbárie da guerra” e o “uso cego da força”. A relação entre Santa Sé e Israel se deteriora, em meio a acusações de violação do direito humanitário e ataques a cristãos na Cisjordânia.