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Granada israelense fere integrante da força de paz da ONU no sul do Líbano

A UNIFIL informou em comunicado que o ataque ocorreu pouco antes do meio-dia, quando um drone israelense lançou uma granada que explodiu nas imediações de uma posição da força de paz. O militar ferido recebeu atendimento médico imediato e não corre risco de vida.


O episódio representa a terceira violação semelhante registrada em pouco mais de um mês. A missão destacou que ações desse tipo colocam em risco a segurança das forças de paz e comprometem os esforços internacionais para manter a estabilidade na região.


UNIFIL
UNIFIL

No início de outubro, a UNIFIL já havia denunciado ataques com granadas lançadas por drones israelenses contra equipes que ofereciam segurança a trabalhadores envolvidos na remoção de escombros de áreas devastadas pela guerra. Em setembro, um incidente semelhante envolveu quatro granadas lançadas por drones israelenses, ocasião em que o governo israelense alegou não haver “intenção deliberada” de atingir as tropas da ONU.


A Resolução 1701, aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2006, serviu de base para o cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em novembro de 2024. O acordo determinou a retirada das forças israelenses e do Hezbollah do sul do Líbano, permitindo a atuação conjunta da UNIFIL e do Exército libanês na região. Apesar do cessar-fogo, Israel mantém operações militares no território libanês, alegando atingir posições estratégicas e alvos ligados ao Hezbollah. O governo libanês, por sua vez, denuncia as ofensivas como violações da soberania nacional e dos acordos firmados sob mediação internacional.


A UNIFIL reiterou seu apelo para que o exército israelense cesse ataques “contra ou nas proximidades das forças de paz”, ressaltando que sua missão é contribuir para a reconstrução da estabilidade e garantir o cumprimento dos compromissos assumidos por Israel e pelo Líbano.


Criada em 1978, a UNIFIL conta atualmente com cerca de 10 mil integrantes de quase 50 países. Em agosto de 2025, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a prorrogação de seu mandato até 2027, em meio à escalada de tensões no sul do Líbano e à persistência de confrontos entre forças israelenses e grupos armados na fronteira.

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