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RSF pressiona ONU a agir diante do alto número de jornalistas mortos em Gaza desde 2023

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou que solicitará uma reunião urgente à margem da Assembleia Geral da ONU para tratar da segurança de jornalistas em Gaza, onde 246 profissionais foram mortos desde outubro de 2023. A entidade denuncia a violação da Resolução 2222 do Conselho de Segurança, que garante proteção a repórteres em zonas de conflito armado.


Mariam Dagga, jornalista assassinada por bombardeio israelense em agosto de 2025
Mariam Dagga, jornalista assassinada por bombardeio israelense em agosto de 2025

O pedido ocorre após um protesto mundial organizado pela RSF, pela Avaaz e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que contou com a adesão de mais de 270 veículos de imprensa em 70 países, incluindo Lusa e Público, em Portugal. Para Louise Alluin Bichet, diretora de projetos da RSF, a ampla mobilização demonstra “a indignação da comunidade jornalística diante da situação catastrófica da informação em Gaza e dos crimes cometidos contra repórteres palestinos”.


A organização ressaltou que Israel tem sistematicamente atacado jornalistas e pontos de encontro da imprensa. O episódio mais recente ocorreu em 25 de agosto, quando um bombardeio israelense contra o complexo médico al-Nasser matou cinco repórteres. Duas semanas antes, outros seis foram mortos em um único ataque. Para a RSF, esses episódios reforçam a gravidade do conflito, considerado o mais letal para jornalistas nos tempos modernos.


A entidade afirmou estar em diálogo com diferentes Estados e espera mudanças concretas, sobretudo daqueles que apoiam política ou militarmente Israel. Ao mesmo tempo, mantém iniciativas de monitoramento, investigação e apoio direto a profissionais dentro de Gaza, mesmo diante das dificuldades logísticas e de segurança. Bichet destacou que “embora não seja fácil, é crucial garantir a continuidade da cobertura jornalística em meio ao conflito”.

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