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UNIFIL entre críticas e incertezas: Conselho de Segurança decide futuro da missão no Líbano

O mandato da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), que expirou no final de agosto, aguarda renovação pelo Conselho de Segurança da ONU em meio a um cenário de instabilidade. Andrea Tenenti, porta-voz da missão, destacou a importância da continuidade das operações internacionais de manutenção da paz para apoiar as Forças Armadas Libanesas (LAF) em sua presença no sul do país, área marcada por destruição e tensões próximas à Linha Azul.


UNFIL ©UN
UNFIL ©UN

Desde novembro, após a cessação das hostilidades, as LAF intensificaram o envio de tropas para o sul, em cooperação com a UNIFIL. No entanto, Tenenti enfatizou que a presença de forças israelenses (IDF) na região ainda representa um desafio e constitui violação da resolução 1701 da ONU, que exige respeito à soberania libanesa.


Apesar do comprometimento do exército e das autoridades libanesas em cumprir a resolução, o país enfrenta severa crise financeira, o que limita sua capacidade de garantir controle sustentável sem apoio internacional. Para Tenenti, a ausência de renovação do mandato criaria um “vazio perigoso” e poderia comprometer a estabilidade regional, além de dificultar um monitoramento imparcial da situação.


A UNIFIL tem sido alvo de críticas tanto do Líbano quanto de Israel, além de questionamentos internacionais. Parte da contestação decorre, segundo Tenenti, de interpretações equivocadas sobre o mandato da missão. Ele esclarece que não cabe à UNIFIL desarmar o Hezbollah, mas sim apoiar o exército libanês nesse processo. Também ressalta que patrulhas realizadas sem acompanhamento das LAF fazem parte das atribuições previstas pela resolução 1701.


Quanto ao futuro, o porta-voz avalia que a missão permanece indispensável, sobretudo para fortalecer a presença estatal no sul do Líbano. Entretanto, ressalta que a continuidade da UNIFIL deve estar vinculada a avanços no fim da ocupação e a um processo gradual que permita, no longo prazo, a transferência total de responsabilidades às autoridades libanesas.

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