Durante a cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, em Tianjin, Vladimir Putin destacou o papel da Turquia como mediadora na guerra da Ucrânia e elogiou os avanços obtidos em Istambul, como trocas de prisioneiros. Erdogan reafirmou a parceria estratégica em comércio, energia e turismo, além de defender estabilidade no Cáucaso. Mesmo com o mandado do TPI contra Putin, a Turquia mantém relações estreitas com Moscou...

Rússia, China e Paquistão se uniram ao Irã na rejeição ao restabelecimento automático de sanções da ONU, defendido por países europeus após a expiração da Resolução 2231. O impasse remonta ao rompimento do acordo nuclear por Donald Trump em 2018 e se intensificou após ataques israelenses e estadunidenses em 2025. Teerã promete abandonar o TNP caso novas sanções sejam impostas...

O governo Trump autorizou a venda de mísseis à Ucrânia no valor de US$ 825 milhões, com financiamento da Dinamarca, Países Baixos e Noruega e garantia de empréstimo dos EUA. O objetivo é reforçar a defesa ucraniana no conflito com a Rússia. A operação inclui sistemas avançados e destaca o apoio internacional, especialmente europeu e dos EUA, à estratégia militar de Kiev...

O governo da Eslovênia avalia proibir a entrada de Benjamin Netanyahu em seu território após o mandado de prisão emitido pelo TPI por crimes de guerra em Gaza. A proposta também inclui o bloqueio da entrada de Milorad Dodik, líder sérvio-bósnio destituído. A decisão final ainda será tomada em sessão futura. Como signatária do TPI, a Eslovênia tem obrigação legal de prender Netanyahu caso ele entre no país...

O fundo soberano da Noruega, maior do mundo, ampliou o desinvestimento em empresas israelenses, que somam US$ 1,9 bilhão. A medida acompanha a postura crítica de Oslo frente à guerra em Gaza e ao reconhecimento do Estado da Palestina em 2024. Enquanto isso, a economia de Israel enfrenta retração e custos de "guerra" superiores a US$ 67,5 bilhões, parcialmente compensados pelo apoio financeiro dos EUA, que buscam conter a crise...

O papa Leão XIV convocou sexta-feira (22) como dia de jejum e oração pela paz mundial, em meio a conflitos na Ucrânia, Terra Santa e outras regiões. Durante audiência pública, apelou à oração pelo “dom da paz, desarmada e desarmante” e ressaltou que “sem perdão nunca haverá paz”, destacando a importância da reconciliação para enfrentar guerras e promover estabilidade global...

O Estado Islâmico, por meio da filial Daesh-Khorasan, mantém atividade na Europa, recrutando combatentes e arrecadando fundos online, alerta a ONU. O grupo também opera no Iraque, Síria, Afeganistão e Ásia Central, explorando instabilidade e crises humanitárias. Utiliza Inteligência Artificial, redes sociais e plataformas encriptadas, além de recrutar especialistas em cibersegurança, mantendo risco à segurança internacional...

O encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, realizado em Anchorage, no Alasca, pode ter repercussões além da crise ucraniana, segundo o analista libanês Ahmed Al-Haj Ali. Para ele, um eventual alinhamento entre Moscou e Washington poderia influenciar também os desdobramentos no Oriente Médio...

Reino Unido prendeu 13 pessoas em Norwich por apoio à Palestine Action, já considerada "terrorista". Desde julho, mais de 700 detenções foram feitas; 532 só em Londres. Governo de Starmer endurece repressão, enquanto a ONG denuncia abuso de poder...

Trump propôs uma reunião trilateral entre EUA, Rússia e Ucrânia em 22 de agosto, após encontro com Putin no Alasca. Zelensky deve visitar Washington em 18 de agosto para tratar do tema. O Kremlin ainda não se pronunciou sobre a iniciativa...

Líderes da França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Polônia e Finlândia declararam apoio aos esforços diplomáticos de Trump para encerrar a guerra na Ucrânia, mas garantiram que continuarão enviando armas a Kiev e mantendo aberta a porta da OTAN. O comunicado descarta concessões territoriais e defende garantias de segurança por meio de uma “coalizão de vontades”. Moscou rejeita a proposta e exige neutralidade da Ucrânia...

Um naufrágio perto de Lampedusa, no sul da Itália, deixou ao menos 27 migrantes e refugiados mortos, informou o ACNUR. Outros 60 foram resgatados, mas a guarda costeira teme que haja mais vítimas. O barco havia partido da Líbia e seguia pela rota mediterrânea, considerada uma das mais perigosas do mundo. Segundo a ONU, mais de 700 pessoas já morreram no Mediterrâneo Central em 2025, reforçando o alerta para medidas urgentes de proteção e resgate...