Durante Assembleia Geral da ONU, Irã exige o fim imediato e incondicional das sanções e do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba
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- 29 de out.
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O Irã exigiu nesta terça-feira (28), na Assembleia Geral da ONU, o fim imediato e incondicional das sanções e do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba, argumentando que tais medidas prolongadas prejudicam diretamente a população cubana e violam o direito internacional. Amir Saeed Irvani, embaixador e representante permanente do país na ONU, destacou que a ação unilateral americana é um obstáculo à paz global e ao multilateralismo, além de desestabilizar a ordem mundial.

O diplomata iraniano criticou a justificativa histórica dos EUA, segundo a qual o embargo seria necessário para promover a democracia em Cuba. Segundo Irvani, a política coercitiva tem mais de seis décadas e impacta sistematicamente os direitos humanos da população, especialmente mulheres, crianças e idosos, restringindo acesso a alimentos, medicamentos e serviços básicos, enquanto impede o desenvolvimento econômico e social do país.
O representante iraniano enfatizou que o uso de sanções como ferramenta de pressão contra países soberanos é inaceitável e deve ser rejeitado pela comunidade internacional. Ele lembrou que a Assembleia Geral da ONU, em múltiplas resoluções, tem reiterado a necessidade de suspensão imediata do bloqueio, enviando uma mensagem contra o unilateralismo e a opressão econômica.
Irvani também reiterou a solidariedade do Irã com o governo e o povo cubano, comprometendo-se a colaborar com outras nações que busquem justiça e respeito à soberania dos Estados, condenando quaisquer medidas coercitivas que limitem a cooperação internacional.
O bloqueio econômico dos EUA contra Cuba foi imposto em 1960, após a Revolução Cubana liderada por Fidel Castro, e teve sua origem na nacionalização de propriedades estadunidenses e no alinhamento de Cuba com a União Soviética durante a Guerra Fria. Desde então, o embargo foi ampliado com restrições econômicas, comerciais e financeiras, afetando setores estratégicos da economia cubana.
Apesar das sanções, Cuba mantém suas missões médicas internacionais e ignora as pressões externas. Organizações internacionais têm criticado que o impacto das medidas recai principalmente sobre a população civil, dificultando acesso a necessidades básicas e comprometendo o desenvolvimento sustentável da ilha.
Com informações de: HISPANTV



































































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