Os EUA se prepara para estabelecer presença militar em uma base aérea em Damasco
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- 7 de nov.
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Os Estados Unidos estão se preparando para estabelecer presença militar em uma base aérea em Damasco, segundo fontes ouvidas pela Reuters, para monitorar e facilitar a implementação de um possível acordo de segurança mediado por Washington entre Síria e Israel. A iniciativa, ainda não divulgada oficialmente, marca um movimento inédito desde a reconfiguração do cenário político sírio após a queda do antigo governo no ano passado.

A base, localizada próxima ao sul da Síria, deve compor uma zona desmilitarizada prevista no entendimento em negociação entre os dois países. Fontes ocidentais e autoridades de defesa sírias confirmaram que o plano dos EUA é utilizar o local para operações de vigilância, logística, reabastecimento e "ações humanitárias", mantendo formalmente a "soberania" síria sobre a instalação.
Um funcionário do governo dos EUA, sob anonimato, afirmou que Washington “avalia constantemente sua presença necessária na Síria para combater efetivamente o ISIS”, mas não comentou sobre locais específicos. Paralelamente, um oficial militar revelou que o Pentágono acelerou nos últimos dois meses missões de reconhecimento na base, que concluíram que a pista está pronta para uso.
Segundo militares sírios, equipes dos EUA chegaram ao local a bordo de aeronaves C-130 para testar a infraestrutura. Um dos guardas da base relatou à Reuters que aviões estadunidenses pousaram recentemente como parte de “testes operacionais”. Ainda não há data definida para o envio oficial de tropas.
A movimentação ocorre enquanto o governo sírio de transição tenta reorganizar suas relações estratégicas em meio à instabilidade regional e ao aumento da escalada israelense. Assessorias políticas em Damasco classificaram o momento como de “paciência estratégica” diante do avanço israelense e das negociações indiretas conduzidas por Washington.
O acordo em discussão pretende limitar tensões ao longo da fronteira, mas analistas afirmam que a presença militar dos EUA em Damasco pode redefinir a balança de poder e ampliar o peso norte-americano nas conversas entre Síria e Israel.
Fonte: Reuters.































































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