O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou nesta segunda-feira (23) o apoio "irrevogável" da Venezuela ao reconhecimento do Estado palestino. Durante seu programa semanal Con Maduro+, o chefe de Estado destacou que a posição venezuelana remonta ao governo de Hugo Chávez e acusou a própria ONU de ter contribuído para a crise ao “retirar a terra natal dos palestinos que a ocupavam há milênios”...

Em pronunciamento nesta terça-feira (23), na 80ª Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou para o enfraquecimento do multilateralismo e denunciou a interferência de atores externos em processos internos do Brasil, incluindo o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lula também criticou sanções arbitrárias, condenou o genocídio em Gaza e reafirmou a defesa de um Estado Palestino independente, ressaltando a prioridade de sua gestão na ma

Durante a Conferência Internacional para a Resolução Pacífica da Questão Palestina, realizada em Nova York em 22 de setembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a resposta militar de Israel na Faixa de Gaza configura tentativa de extermínio do povo palestino. Ao lado de líderes da França e da Arábia Saudita, Lula defendeu o reconhecimento pleno do Estado palestino e criticou a paralisia do Conselho de Segurança da ONU...

O presidente Mahmoud Abbas saudou o reconhecimento do Estado da Palestina por Mônaco, Malta, Luxemburgo, Andorra e Bélgica. Ele destacou que a medida é um passo essencial para a paz justa e duradoura, baseada na solução de dois Estados, permitindo convivência segura com Israel. Abbas reiterou como prioridades o cessar-fogo, a entrada de ajuda humanitária, a libertação de reféns e prisioneiros, a retirada israelense de Gaza e o fim dos assentamentos e da violência de colonos..

A Assembleia Geral da ONU adotou, na sexta-feira, uma resolução permitindo que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, fale no debate de alto nível da próxima semana por vídeo pré-gravado, depois que os Estados Unidos se recusaram a emitir vistos para a delegação da Palestina. A resolução foi aprovada com 145 votos a favor, cinco contra (Israel, Nauru, Palau, Paraguai e Estados Unidos) e seis abstenções (Albânia, Fiji, Hungria, Macedônia do Norte, Panamá e Papua Nova Guiné)...

Fontes médicas da Faixa de Gaza informaram nesta terça-feira (16) que o número de mortos decorrentes da ofensiva israelense desde 7 de outubro de 2023 chegou a 64.964, além de 165.312 feridos. Só nas últimas 24 horas, 59 pessoas morreram e 386 ficaram feridas, enquanto ambulâncias e equipes de resgate relatam dificuldades para alcançar vítimas ainda presas sob escombros ou espalhadas pelas ruas devido à intensidade dos bombardeios... Foto: ©MOMEN SAMEER

Na manhã de domingo, o bairro de Wadi Burqin, a oeste de Jenin, no norte da Cisjordânia, foi palco de ataques das forças israelenses, que incendiaram uma residência e agrediram civis, segundo relatos locais. A ofensiva militar, que se intensifica na região, tem gerado destruição de propriedades, ferimentos entre a população e restrições severas à mobilidade, enquanto autoridades locais denunciam violência sistemática contra moradores. Foto: @mosab.shawer

Nas últimas 24 horas, a Faixa de Gaza registrou pelo menos 68 mortes e 346 feridos em meio aos ataques contínuos das forças israelenses, segundo autoridades de saúde locais. Com o avanço dos combates desde outubro de 2023, hospitais enfrentam superlotação, escassez de recursos e dificuldades em atender vítimas presas sob escombros, enquanto a população sofre com fome, desnutrição e restrições de acesso a serviços médicos essenciais... Foto: @maqadema

Uma investigação internacional aponta que atiradores israelenses com dupla nacionalidade estadunidense e alemã mataram quatro membros da família Doghmosh em Gaza, em 22 de novembro de 2023. O episódio, documentado com vídeos e depoimentos, é considerado crime de guerra por especialistas. Segundo os relatos, Salem Doghmosh, de 19 anos, foi baleado na cabeça enquanto tentava recuperar o corpo de seu irmão Mohammed, morto minutos antes...

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Sa’ar, criticou Ursula von der Leyen após o anúncio de suspensão parcial do Acordo de Associação UE-Israel, em resposta às ações em Gaza. Sa’ar classificou as declarações como “lamentáveis” e acusou a Europa de reforçar o Hamas. Von der Leyen denunciou a fome em Gaza e defendeu a solução de dois Estados, mas a União Europeia segue dividida sobre medidas mais duras contra Israel...

A Espanha proibiu a entrada dos ministros israelenses Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, acusados de envolvimento na ofensiva de Israel contra Gaza. A medida, anunciada pelo chanceler José Manuel Albares, é uma resposta recíproca às sanções israelenses contra autoridades espanholas. O decreto real reforça embargo de armas e restrições legais, destacando a preocupação de Madri com o genocídio e a crise humanitária em Gaza...

Autoridades de Gaza acusaram Israel de aplicar deslocação forçada e crimes de guerra ao ordenar evacuações no norte do enclave. Relatório aponta que 35 mil pessoas fugiram sob bombardeios, enquanto 12 mil retornaram por falta de condições no sul. A área de Al-Mawasi, tida como “segura”, abriga 800 mil em condições críticas. Israel nega acusações de genocídio, mas a ONU já reconheceu situação no Oriente Médio...