Ataques israelenses mataram ao menos 50 palestinos neste sábado em Gaza, incluindo crianças em Nuseirat. O Ministério da Saúde também registrou dez mortes por fome em 24 horas, elevando para 332 o total de vítimas da desnutrição desde o início da guerra. A ONU já reconhece a existência de fome em partes do território. Desde outubro de 2023, os bombardeios deixaram 63.371 mortos e mais de 159 mil feridos...

Mais de 500 mil crianças em Gaza enfrentam risco de epidemias em meio ao colapso do sistema de saúde, à falta de saneamento e aos deslocamentos forçados pela ofensiva israelense. Autoridades médicas alertam para o aumento de doenças infecciosas e da desnutrição, enquanto hospitais operam sem recursos básicos. Especialistas pedem resposta imediata da comunidade internacional para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior...

Bombardeios das forças de Apoio Rápido em El Fasher, no oeste do Sudão, deixaram 24 mortos e 55 feridos, incluindo mulheres, após ataques a um mercado central e um bairro residencial. Organizações humanitárias denunciam crimes de guerra e pedem ação internacional diante do cerco à cidade, que enfrenta escassez de alimentos, remédios e serviços básicos há mais de um ano...

O Hamas convocou uma greve global em apoio a Gaza, denunciando “genocídio e fome” em meio a planos israelenses de invadir a cidade e deslocar cerca de um milhão de habitantes. Israel mobilizou 60 mil reservistas para a ofensiva. Desde 7 de outubro de 2023, Israel já deixou mais de 62 mil mortos e 155 mil feridos palestinos...

ONU, União Africana e países como EUA, Egito e Arábia Saudita pediram “pausas humanitárias” no Sudão para permitir acesso à ajuda em meio à guerra entre Exército e Forças de Apoio Rápido. O comunicado destaca a fome crescente, a desnutrição severa e barreiras que bloqueiam a assistência. A ONU classifica a situação como a pior crise humanitária do mundo. O país ainda enfrenta a mais grave epidemia de cólera em anos...

Hospitais de Gaza registraram sete mortes em 24 horas por fome e desnutrição grave, incluindo duas crianças, elevando o total de vítimas para 251. O bloqueio israelense desde março de 2025 limita a entrada de alimentos e suprimentos médicos, agravando a crise humanitária. UNRWA e OMS alertam para a desnutrição severa, especialmente entre crianças menores de cinco anos, enquanto dezenas de milhares seguem mortos ou feridos desde outubro de 2023...

Cinco pessoas morreram em Gaza por desnutrição no domingo, incluindo uma criança de 4 anos. Desde outubro de 2023, já são 222 vítimas, 101 delas crianças. Organizações humanitárias culpam o bloqueio israelense que, por 11 semanas, impediu a entrada de suprimentos. A ONU alerta para fome extrema. Apesar das “pausas humanitárias”, a ajuda chega em quantidade insuficiente, quando chega...

Segundo a Human Rights Watch (HRW), os incidentes ocorrem em pontos de distribuição controlados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), sob supervisão de Israel e dos Estados Unidos. A vice-diretora de crises e conflitos da HRW, Belkis Wille, denunciou que “as forças israelenses, com apoio estadunidense e de empreiteiros privados, militarizaram a distribuição de ajuda, transformando-a em um cenário de massacres recorrentes”...

Pelo menos 50 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas nesta quarta-feira (30) em um novo episódio de violência na Faixa de Gaza, quando forças israelenses abriram fogo contra deslocados internos que aguardavam ajuda alimentar. O incidente ocorreu na região de Zikim, próxima a Sudaniya, no norte do território palestino. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a maior parte das vítimas são mulheres e crianças. Os feridos foram encaminhados ao Hospital de Campanha Saraya,

Durante conferência na ONU, Mauro Vieira condenou os ataques israelenses à população de Gaza e defendeu o reconhecimento do Estado Palestino. O chanceler brasileiro propôs cinco medidas para frear a violência e responsabilizar Israel, exigindo a aplicação real do direito internacional diante de acusações de genocídio.

O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), consolidando-se como exemplo internacional no enfrentamento à insegurança alimentar. O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, marcando uma virada histórica após o colapso social herdado do governo de Jair Bolsonaro, que em 2022 havia deixado 33 milhões de pessoas passando fome.

O Programa Mundial de Alimentos pode cortar ajuda ao Sudão do Sul em setembro por falta de recursos. Atualmente, 57% da população enfrenta fome severa e 2,3 milhões de crianças correm risco de desnutrição. A ONU pede US$ 274 milhões para manter a assistência até 2025. Sem financiamento, milhões serão deixados sem apoio.