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UNICEF emite pedido de evacuação imediata de recém-nascidos internados em Gaza

A vida de recém-nascidos em incubadoras no hospital Al-Helou, na Cidade de Gaza, está sob ameaça imediata após ataques israelenses e o cerco da instalação por tanques na região. O UNICEF solicitou a evacuação urgente de pelo menos 25 bebês doentes ou prematuros, alertando que a falta de energia elétrica, combustíveis e corredores humanitários coloca em risco direto a sobrevivência dessas crianças dependentes de suporte vital.


©EYEONPALESTINE
©EYEONPALESTINE

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) emitiu na segunda-feira (29) um pedido de evacuação imediata de recém-nascidos internados no hospital Al-Helou, na Cidade de Gaza, após ataques israelenses que comprometeram a segurança da unidade. A agência destacou que a transferência rápida é essencial para salvar a vida de pelo menos 25 bebês que necessitam de incubadoras e cuidados intensivos, reforçando que qualquer atraso pode ser fatal.


Fontes médicas locais confirmam que a instalação está cercada por tanques israelenses, tornando a evacuação extremamente difícil e arriscada. Estima-se que quase metade dos bebês hospitalizados dependam diretamente de incubadoras, com 12 deles permanecendo dentro do hospital em estado crítico, enquanto outros estão internados em unidades próximas. O constante bombardeio impede o acesso de equipes de emergência e agrava a vulnerabilidade dos pacientes.


A ofensiva israelense em Gaza provocou o colapso da maior parte da infraestrutura de saúde, deixando hospitais fora de serviço e gerando escassez severa de eletricidade, combustível e suprimentos médicos. A falta de energia representa risco imediato à vida de bebês conectados a incubadoras e ventiladores, reforçando a urgência da abertura de corredores humanitários e do fornecimento de equipamentos médicos.


Organizações internacionais, incluindo a ONU, reforçam que todas as instalações de saúde devem ser protegidas conforme o direito internacional humanitário, pedindo a permissão imediata para evacuações médicas e transferência segura dos pacientes.


Dados recentes das autoridades locais indicam que, desde 7 de outubro de 2023, 66.055 pessoas morreram e 168.346 ficaram feridas em decorrência da ofensiva. Nas últimas 24 horas, 50 mortes e 184 feridos foram registradas. Entre aqueles que buscaram atendimento médico, houve 2.571 mortes e mais de 18.817 feridos, especialmente durante transferências hospitalares. Após 18 de março de 2025, os números apontam 13.187 mortes e 56.305 feridos. Médicos alertam que muitas vítimas ainda permanecem sob os escombros, sem acesso a socorro.

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