Bernie Sanders propõe bloquear a venda de armas a Israel, denunciando o genocídio em Gaza e a fome imposta pelo cerco. O senador exige que o Congresso use sua influência para interromper a ajuda militar bilionária a Tel Aviv e responsabilize o governo Netanyahu pelos crimes contra o povo palestino. [...]

Durante conferência na ONU, Mauro Vieira condenou os ataques israelenses à população de Gaza e defendeu o reconhecimento do Estado Palestino. O chanceler brasileiro propôs cinco medidas para frear a violência e responsabilizar Israel, exigindo a aplicação real do direito internacional diante de acusações de genocídio.

O governo da Holanda anunciou nesta segunda-feira (28) a proibição da entrada dos ministros israelenses Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças) em território holandês e no Espaço Schengen, devido às posturas genocidas adotadas por ambos durante o atual massacre em Gaza. Segundo o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Henk Waldwamp, os dois foram oficialmente declarados "persona non grata" e seus nomes registrados como "estrangeiros indesejado

O acordo entre EUA e UE para reduzir tarifas a 15% gerou críticas na Europa. Julian Hinz, do Instituto Kiel, chamou-o de "erro estratégico", enquanto a federação BGA alertou para sua ameaça às empresas europeias. O pacto é visto como submissão aos EUA e motivou apelos por novos acordos comerciais com outras potências.

Petro reafirmou seu apoio à criação de uma zona econômica com a Venezuela, criticando ataques da direita, especialmente de Uribe Vélez, que chamou o projeto de "grande Cuba". Em tom poético, Petro defendeu a união entre colombianos e venezuelanos e ironizou a retórica bélica da oposição, enquanto Uribe enfrenta julgamento por suborno e fraude.

Donald Trump ameaçou atacar novamente o Irã caso o país retome o enriquecimento de urânio. A declaração ocorre após bombardeios conjuntos dos EUA e Israel em instalações nucleares iranianas. Teerã defende que seu programa é pacífico e prometeu reconstruir as áreas atingidas. A comunidade internacional condenou os ataques e alertou para riscos regionais.

As tarifas comerciais impostas por Donald Trump devem custar mais de €10 bilhões às montadoras alemãs em 2025, segundo estudo. Mercedes, Volkswagen e BMW enfrentam queda brusca no fluxo de caixa. O acordo UE-EUA, com tarifas de até 15%, é alvo de críticas por ser desigual e prejudicial à indústria europeia. A crise automotiva agrava o estancamento da economia alemã, que deve ser a única do G7 sem crescimento este ano.

O Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), consolidando-se como exemplo internacional no enfrentamento à insegurança alimentar. O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, marcando uma virada histórica após o colapso social herdado do governo de Jair Bolsonaro, que em 2022 havia deixado 33 milhões de pessoas passando fome.

Sob pretexto de facilitar viagens aos EUA, governo Milei negocia adesão ao Programa de Isenção de Vistos (VWP) em troca de acordos que comprometem a soberania argentina. Washington exigirá acesso a dados, rastreamento de cidadãos e influência política. Movimentos sociais denunciam submissão e alerta para riscos de ingerência estrangeira. O passaporte vira moeda de troca geopolítica.

Zimbábue pede à África do Sul que resista à pressão dos EUA contra o Congresso Nacional Africano (ANC). O projeto de lei estadunidense quer impor sanções por apoio de países africanos à China, Rússia e Irã. Harare, com histórico de sanções, desafia Washington: “Sobrevivemos antes, sobreviveremos de novo.” Ramaphosa mantém postura diplomática e defende diálogo com os EUA.

Em uma resposta firme ao maior escândalo de fraude previdenciária da última década, o governo do presidente Lula iniciou o ressarcimento a aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos no INSS. Somente na primeira semana, 533 mil beneficiários receberam de volta aproximadamente R$ 330 milhões, segundo balanço divulgado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Por Alan Macleod / Mintpress Ao fazer parceria ativa com o governo dos EUA para contrabandear hardware de comunicação para o Irã, Elon Musk está mais uma vez ajudando as tentativas de Washington de mudança de regime. Isso se encaixa em um longo padrão de esforços americanos para desalojar o governo em Teerã e a estreita colaboração de Musk com o estado de segurança nacional dos EUA, ajudando-o a atingir seus objetivos em todo o mundo.