O latrocínio — roubo seguido de morte — contra a democracia brasileira
- Diogenes J. Melo
- 25 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Tem-se plena convicção, e a Polícia Federal possui as provas, de que o crime dos golpistas seria caracterizado como latrocínio: roubo seguido de morte! A tentativa de roubar a democracia foi acompanhada pela morte da vítima!
Não se pode negar o duplo crime: tentativa de golpe de estado, seguido de Latrocínio!
Uma das peças-chave desse crime foi o planejamento, onde a ação golpista saiu das ideias e objetivos e foi materializada no Sumário Executivo do Plano, com o devido planejamento. Como administrador, faz parte do ofício compreender que o planejamento é a principal peça para a execução de um objetivo. E, consequentemente, o ato se conclui quando, após a definição do objetivo, neste caso, a eliminação da chapa vencedora das eleições de 2020 para a presidência, vem o planejamento.
O planejamento é a primeira função da administração, que envolve processos e a definição de estratégias, etapas e recursos para alcançar o objetivo. Especificamente, matar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o presidente do TSE, responsável pela homologação da chapa vencedora.
A Organização, outra etapa crucial do projeto, envolvia a alocação de recursos tecnológicos, humanos e logísticos: celulares descartáveis, locais, carros, roupas pretas e a minuta do golpe. A organização já estava toda pronta!
E aí vem a cereja das provas: a Execução — os executores estavam posicionados!
Mas, como são quatro funções de gestão, surge o Controle, que foi o aborto do plano, quando se percebeu que a ação poderia dar errado. Não se pode negar que souberam planejar, pois chegaram à conclusão de desistir — e isso foi louvável, para evitar um prejuízo maior. Imaginem se perdessem o Lula, seria uma tragédia.
Dentro dos princípios da administração: planejar, organizar, executar e controlar, eu ainda adiciono uma subfunção: adequar. Com a análise do controle, geralmente se faz readequações sobre as variáveis incontroláveis. Neste caso, Deus foi maior!
Em resumo, Braga Netto, junto com Bolsonaro e Heleno, queria matar a chapa vencedora e o juiz com a ata, para provocar uma nova eleição. Com o maior adversário morto, Jair e Braga Netto formariam uma chapa e seriam eleitos! Mesmo que, depois, Braga Netto envenenasse Jair e desse um golpe no golpe.
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