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ONU destaca papel da China na promoção da igualdade de gênero 30 anos após Declaração de Pequim

A vice-chefe da ONU, Amina Mohammed, participou da Reunião de Líderes Globais sobre Mulheres, co-organizada pela China e pela ONU Mulheres, a fim de fortalecer o compromisso internacional com os direitos das mulheres e o desenvolvimento da igualdade de gênero. O evento resgata o espírito da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher de 1995, quando a histórica Declaração de Pequim foi adotada como marco internacional.


Mohammed destacou que "os direitos das mulheres são direitos humanos" e agradeceu à China por sediar o evento, além de elogiar os Estados-membros que mantiveram o compromisso com a igualdade de gênero nas últimas três décadas. Segundo ela, a Declaração de Pequim tem iluminado o caminho para avanços, mas o ritmo de mudanças ainda é lento e insuficiente.


China ©MARCUS MAK
China ©MARCUS MAK

Um relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA), divulgado em setembro, indicou que nenhuma das metas de igualdade de gênero está sendo alcançada conforme planejado. Atualmente, cerca de 708 milhões de mulheres permanecem fora do mercado de trabalho devido a tarefas de cuidado não remuneradas, e 351 milhões de mulheres e meninas correm risco de permanecer na pobreza extrema até 2030.


Mohammed ressaltou a urgência de ações concretas:


"Estamos a apenas cinco anos do prazo final para nossos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030. A hora é tarde. Estamos ficando sem tempo para cumprir a promessa que fizemos há três décadas."

A Declaração de Pequim, segundo a vice-chefe da ONU, serve como roteiro estratégico, influenciando todas as principais estruturas da ONU, incluindo a Agenda 2030 e o Pacto para o Futuro. A ONU defende que o empoderamento feminino – em segurança, educação, saúde e participação política – deve ser central em políticas nacionais, orçamentos e negociações internacionais.


Mohammed também enfatizou o impacto financeiro da igualdade de gênero. Estudos da ONU apontam que garantir educação de qualidade e habilidades digitais para mulheres e meninas pode tirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema e gerar cerca de US$ 1,5 trilhão para a economia global em apenas cinco anos.


Ao encerrar seu discurso, a vice-secretária-geral destacou a importância de aumentar a presença feminina em cargos de liderança. "Temos as evidências de que onde as mulheres lideram, vemos uma paz mais duradoura, negócios mais lucrativos e políticas mais inclusivas", afirmou, reforçando a necessidade de acelerar a implementação da Declaração de Pequim e dos compromissos internacionais de igualdade de gênero.

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