Sátira geopolítica: Quando Davi resiste e Golias engasga
- Mohammed Hadjab

- 23 de jun.
- 2 min de leitura
Ah, os Estados Unidos… esse gigante com músculos nucleares e cérebro estratégico do tamanho de um amendoim. E Israel, seu queridinho mimado, mais armado que metade da OTAN, com satélites, bombas inteligentes (mais inteligentes que seus generais, diga-se), e, claro, o famoso Domo de Ferro. Um domo que, neste momento, está mais pra escorredor de macarrão do que pra escudo antimísseis.
E quem ousa enfrentá-los? O Irã. Isso mesmo, o Irã — sancionado, demonizado, isolado — mas que segue tranquilamente mandando recados explosivos que nem os bilionários sistemas de defesa conseguem ignorar.
E aí, queridos vizinhos da região (sim, todos vocês, até os que jantam escondido com Tel Aviv enquanto Gaza vira cinzas), um lembrete simples:
Não precisamos nos amar. Mas, com um mínimo de solidariedade, uma gota de coragem, já dava pra calar a boca desse Estado genocida. Uma posição comum, uma frente unida, e, de repente, Israel teria que aprender a respeitar o tal direito internacional — esse mesmo que as potências ocidentais só enxergam de cabeça pra baixo.
Sim, porque enquanto a mídia ocidental finge não ver nada, o Irã está dando uma aula prática de resistência. E enquanto os paladinos da democracia defendem um Estado que nunca respeitou uma única resolução da ONU, que coloniza, mata, rouba e mente desde 1948 (data de um nascimento mais artificial que o bronzeado do Trump), os povos veem — e entendem.
Entendem que o problema não é religioso.
Nem étnico.
É colonial.
E, se amanhã os países da região lessem finalmente o direito internacional do jeito certo, veriam:
– Quem é agredido há mais de 80 anos
– Quem assina acordos só para rasgá-los depois
– E quem, mesmo assim, continua de pé.
Então, não: Israel não é invencível.
E não: o império americano não pode tudo.
Mas sim: a solidariedade, mesmo sem amor, pode ser mais poderosa que mil Domos furados.



























































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