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Trump suspende US$ 339 milhões da UCLA, alegando antissemitismo após manifestações pró-Palestina

O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, suspendeu 339 milhões de dólares em bolsas de investigação destinadas à Universidade da Califórnia – Los Angeles (UCLA), alegando violações de direitos civis, práticas discriminatórias e antissemitismo. A decisão surge no contexto de protestos pró-Palestina ocorridos no campus em 2024, nos quais manifestantes denunciaram o genocídio na Faixa de Gaza e criticaram a política genocida israelense.


Segundo a agência Associated Press (AP), várias agências federais notificaram a universidade sobre a suspensão, incluindo o bloqueio de 240 milhões de dólares provenientes do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e dos Institutos Nacionais de Saúde.


MANIFESTANTES PRÓ-PALESTINA DETIDOS PELA POLÍCIA NA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA, EM LOS ANGELES. 2024. ©REUTERS I MIKE BLAKE
MANIFESTANTES PRÓ-PALESTINA DETIDOS PELA POLÍCIA NA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA, EM LOS ANGELES. 2024. ©REUTERS I MIKE BLAKE


De acordo com o Departamento de Justiça, a Divisão de Direitos Civis concluiu que a UCLA violou a 14ª Emenda da Constituição e a Lei dos Direitos Civis de 1964, ao “agir com indiferença deliberada” perante alegações de um ambiente hostil para estudantes judeus e israelenses. A decisão também cita questões relacionadas às admissões, como a solicitação de informações raciais aos candidatos, uso de critérios socioeconômicos e geográficos e supostas ações afirmativas proibidas na Califórnia desde 1996.


O reitor da UCLA, Julio Frenk, classificou a medida como “profundamente decepcionante” e afirmou que cortar o financiamento “não contribui para resolver alegadas discriminações, mas compromete pesquisas que salvam vidas e afeta negativamente investigadores, docentes e funcionários”.


A suspensão acontece após um acordo recente entre a universidade e três estudantes judeus, além de um professor judeu, que alegaram ter tido acesso bloqueado a aulas e áreas do campus durante manifestações pró-Palestina. Embora a UCLA tenha sustentado que os bloqueios foram realizados por manifestantes e não pela instituição, o caso resultou num pagamento de 6 milhões de dólares.


O governo federal indicou que pretende usar como modelo para outras universidades o acordo feito com a Universidade de Columbia, que aceitou pagar 200 milhões de dólares para encerrar investigações semelhantes e teve mais de 400 milhões de dólares em bolsas restauradas.


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