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1.966 prisioneiros palestinos libertados

Na segunda-feira (13), ônibus transportando prisioneiros palestinos libertados chegaram à Ramallah e à Faixa de Gaza, dando continuidade à primeira fase do acordo de troca com Israel. Entre os libertados estão 1.718 prisioneiros da Faixa de Gaza, capturados durante a recente ofensiva terrestre israelense, e 250 detidos com sentenças longas ou prisão perpétua em prisões da ocupação.


O início da operação em Ramallah coincidiu com a invasão da cidade de Beitunia por forças israelenses, que utilizaram escavadeiras militares e lançaram bombas de gás lacrimogêneo e granadas de fumaça na tentativa de dispersar moradores e jornalistas que acompanhavam a chegada dos ônibus do campo de Ofer.


©RAMALLAH MIX
©RAMALLAH MIX

Em Ramallah, 83 prisioneiros chegaram junto a 162 que serão posteriormente deportados da Palestina ocupada, recebendo apoio de familiares e moradores que se reuniram próximos à prisão de Ofer. As condições relatadas pelos libertados indicam severa privação, incluindo perda de peso significativa devido à fome sistemática nas prisões.


Paralelamente, o Hamas anunciou a entrega de prisioneiros israelenses vivos à Cruz Vermelha Internacional em dois lotes, além da liberação de um lote de corpos de prisioneiros prevista para a tarde desta segunda-feira. A troca reforça a primeira fase do cessar-fogo mediado por organizações internacionais e autoridades regionais.


O Escritório de Informação aos Prisioneiros divulgou as listas oficiais dos libertados, reforçando que a operação será realizada em etapas e de acordo com os arranjos definidos entre os dois lados. Segundo o órgão, a divulgação de dados oficiais é a fonte mais confiável para acompanhar o andamento do acordo e os detalhes da libertação.


O processo de troca de prisioneiros ocorre em um contexto de tensões políticas e militares na região, com a resistência palestina destacando a necessidade de monitoramento internacional para garantir que o acordo seja cumprido integralmente. Autoridades e organizações humanitárias acompanham de perto a implementação das medidas, reforçando o papel da Cruz Vermelha na supervisão das entregas.


A primeira fase do acordo representa um avanço significativo na tentativa de reduzir a violência na Faixa de Gaza e nos territórios ocupados, mas analistas alertam que a manutenção do cessar-fogo dependerá do cumprimento rigoroso dos termos por ambas as partes e da estabilidade regional.

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