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A Europa ‘fudida’ e o DW querendo pagar sapo para o Brasil!

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Hoje, o DW Brasil publicou um artigo de opinião de Philipp Lichterbeck intitulado “2024 foi um ano perdido para o Brasil, e 2025 pode ser parecido. Sem visão de para onde quer ir, país anda em círculos. Mas o mal-estar é global”. A julgar pelo histórico da Alemanha, talvez o DW e seu colunista não sejam exatamente os guias morais que imaginam ser. Vamos aos fatos.


A Alemanha, caso tenha esquecido, foi o segundo maior financiador do genocídio palestino em 2023/2024. Enquanto sangue palestino manchava as manchetes, lucrou vendendo armas para Israel — e, mesmo assim, seu PIB permaneceu em deflação. É quase irônico que um país cuja economia depende da exportação de guerra e opressão queira dar lições sobre progresso social.


Repressão? Vocês entendem bem. A Alemanha liderou a repressão às manifestações contra o massacre em Gaza, jogando no lixo o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que protege a liberdade de expressão e manifestação. Guardiões da democracia? Talvez na fachada.


Se falarmos de história, o currículo também não ajuda. A Alemanha foi peça central na pilhagem colonial da África, iniciada na Conferência de Berlim. Hoje, o discurso mudou; em vez de “colonialismo”, preferem chamar de “parcerias econômicas”. Mas a essência é a mesma: extração de riquezas, exploração de mão de obra barata e a perpetuação da desigualdade global.


E o presente? É marcado por políticas anti-imigração cada vez mais desumanas e uma onda de xenofobia crescente. Sob o governo de Olaf Scholz, a Alemanha vê seu parlamento em dissolução e continua a construir muros — físicos e ideológicos — enquanto sufoca qualquer esperança de acolhimento.


Agora, caro Philipp e DW, não projetem suas crises no Brasil. Nosso governo não “anda em círculos”. Pelo contrário, estamos construindo um caminho que rejeita o velho modelo de progresso às custas de povos oprimidos.


“2024 não foi um ano perdido para o Brasil.” Lutamos e vencemos o fascismo, não com repressão ou carnificinas, mas com democracia e respeito aos direitos humanos — inclusive daqueles que negam esses direitos.

• Crescemos 3,5% no PIB, superando todas as expectativas.

• Reduzimos o desemprego a 6,1%, a menor taxa da história.

• Nos tornamos o segundo maior destino de investimentos estrangeiros no mundo, demonstrando confiança global.

• Retomamos obras pelo PAC, melhorando a mobilidade urbana, o saneamento e a habitação.

• Reforçamos a saúde com ampliação de serviços e programas de vacinação.

• Avançamos na educação, reduzindo a evasão escolar e expandindo o ensino superior.

• Intensificamos o combate ao desmatamento e reafirmamos nosso compromisso com a sustentabilidade.


No cenário internacional, consolidamos nossa soberania. Assinamos quase 40 acordos com a China, criando sinergia entre o PAC brasileiro e a Nova Rota da Seda. E, após 25 anos de negociações, incluímos nossas reivindicações no acordo Mercosul-UE.


Nós não vemos Gaza como “terroristas”. Vemos os palestinos como irmãos que lutam por liberdade. Não vendemos armas; oferecemos solidariedade. Também não exploramos a África como uma “terra atrasada”. Reconhecemos sua riqueza cultural e científica, construindo parcerias verdadeiras.


Nosso progresso não está nos lucros manchados de sangue, nem em museus cheios de arte saqueada. Buscamos igualdade, justiça e um futuro que não se alimente da exploração. Talvez seja hora de vocês, na Alemanha, refletirem: o que realmente querem? Justiça ou mais ciclos de colonialismo e fascismo? O Brasil está de pé, avançando. Quem está girando em círculos são vocês.

 
 
 

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