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China supera expectativas e cresce 5,3% apesar de tensões comerciais com EUA e UE

Apesar do cenário internacional conturbado e das tensões comerciais persistentes com os Estados Unidos e a União Europeia, a economia chinesa demonstrou resiliência e registrou um crescimento de 5,3% no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China (NBS).


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O desempenho ficou levemente acima das previsões do mercado, que apontavam para um crescimento de 5,1%, segundo levantamento da agência Reuters. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,4%, recuando para 5,2% nos três meses seguintes.


Mesmo sob pressão de barreiras comerciais e tarifas retaliatórias, o país asiático vem buscando preservar a estabilidade econômica. A meta oficial do governo para este ano é de aproximadamente 5%. Já o Banco Mundial projeta desaceleração gradual, com crescimento estimado em 4,5% para 2025 e 4,0% em 2026. Analistas consultados pela Reuters estão ainda mais cautelosos, prevendo 4,6% neste ano e 4,2% no próximo.


Pequim agora enfrenta um prazo crítico: até 12 de agosto, deve chegar a um acordo definitivo com Washington para evitar a retomada de tarifas comerciais que podem ultrapassar 100%. Em junho, ambas as partes firmaram uma trégua provisória, o que permitiu o reinício parcial das exportações de chips de inteligência artificial da Nvidia para a China e a promessa chinesa de afrouxar o controle sobre a exportação de terras raras — insumos estratégicos para tecnologias de ponta.


Entretanto, divergências profundas continuam, especialmente sobre setores sensíveis ligados à segurança nacional e tecnologias de uso dual (civil e militar). Se não houver entendimento até a data estipulada, cadeias globais de fornecimento poderão sofrer novos abalos.


No front europeu, Pequim e Bruxelas também ensaiam uma distensão. A UE suspendeu temporariamente a imposição de tarifas sobre veículos elétricos chineses até 1º de agosto. Como contrapartida, a China flexibilizou tarifas sobre o conhaque europeu e ofereceu acesso ampliado ao seu mercado automotivo, além de medidas para facilitar a exportação de matérias-primas críticas.

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