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Elon Musk chama projeto de Trump de “completamente insano” e alerta para “escravidão por dívida” nos EUA

O bilionário Elon Musk voltou a atacar publicamente o projeto de lei orçamentária proposto pelo presidente Donald Trump, classificando-o como “completamente insano” e alertando que a medida pode mergulhar os Estados Unidos em um cenário de “escravidão por dívida”, além de ameaçar milhões de empregos.


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A declaração do CEO da Tesla e da SpaceX foi publicada na noite de sábado (29), poucas horas antes de o Senado, sob controle republicano, aprovar por margem estreita (51 a 49) a continuidade da tramitação da proposta. O vice-presidente J.D. Vance permaneceu de prontidão para um possível voto de desempate, caso fosse necessário.


Em sua plataforma X, Musk criticou duramente o plano de Trump, afirmando: “O último projeto do Senado destruirá milhões de empregos na América e causará imenso prejuízo estratégico ao nosso país!”. Ele ainda acusou a proposta de privilegiar setores considerados ultrapassados — como o de combustíveis fósseis — em detrimento de áreas inovadoras, como energia limpa e tecnologia de ponta.


Musk também destacou o impacto do aumento do teto da dívida pública, estimado em US$ 5 trilhões, e afirmou que a medida colocaria os Estados Unidos em “rota acelerada para a escravidão financeira”. Segundo ele, pesquisas internas indicam que a base republicana tem rejeitado o plano por receios quanto ao seu efeito sobre o déficit fiscal.


O embate entre Musk e Trump marca uma ruptura notável entre duas figuras que já foram próximas politicamente. A tensão cresceu desde que Musk deixou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criticando o orçamento proposto como “uma abominação repulsiva”.


Em resposta, Trump acusou Musk de ressentimento após o corte de incentivos federais voltados a veículos elétricos, que anteriormente beneficiaram a Tesla. A troca de farpas ganhou novos contornos quando Musk insinuou ligações de Trump com o financista condenado Jeffrey Epstein — comentário que mais tarde ele retirou, pedindo desculpas. Trump, por sua vez, indicou que poderia “perdoar” Musk, minimizando o conflito.


Enquanto o projeto segue em tramitação, a rivalidade entre duas das figuras mais influentes do cenário político e empresarial estadunidense continua a atrair atenção nacional.

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